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Depoimentos de doadoras e receptoras de óvulos do IPGO

A melhor maneira de orientar os pacientes na área da saúde é através de informações vivas e que exemplifiquem como o conhecimento médico pode, junto à tecnologia, favorecer o bem-estar de quem precisa ser tratado. Melhor ainda é quando essas orientações são dadas de forma simples e didática, e o lado científico pode ser comprovado com casos reais.

Os históricos aqui apresentados têm finalidade educativa e procuram demonstrar a importância da integração da ciência, da disciplina e do amor dos casais nestas situações. Para esta página do site, selecionamos e comentamos os depoimentos com os conteúdos mais abrangentes e que pudessem ilustrar as situações mais frequentes de casais que tiveram dificuldade para engravidar. Não foram casos fáceis e alguns deles ainda não estão resolvidos, mas mesmo essas mulheres continuam esperançosas e buscando o privilégio de ser mãe. E haverão de ser! Muitos leitores poderão tirar dessas histórias lições de coragem e determinação, em proveito dos seus objetivos.

Os históricos têm como meta trazer conhecimento e demonstrar que as batalhas podem ser difíceis, os caminhos tortuosos e complicados, mas devemos sempre manter o objetivo de oferecer a alguém essa alegria imensurável!

Os pacientes que colaboraram com este capítulo escreveram espontaneamente suas histórias, e estas foram fielmente reproduzidas aqui. Em seguida, todas foram conectadas com a parte científica do site. Por motivos éticos, os verdadeiros nomes não são mencionados.

ATENÇÃO!!!

Estes depoimentos são vivências de pacientes que passaram por este tipo de tratamento e têm como objetivo aproximar os casais interessados e compartilhar  os seus  sentimentos  e incertezas.

Os textos apresentados são originais, escritos pelos próprios pacientes, e, portanto,   respeitamos a maneira pela qual se expressaram e desconsideramos os eventuais erros de português.

Por razões éticas, todos os nomes das pessoas envolvidas foram omitidos e substituídos por palavras simbólicas da seguinte forma:

  • Nome do médico = substituído por “O MÉDICO”
  • Nome de qualquer clinica = substituído por “CLÍNICA A”
  • Nome da clínica de sucesso = substituído por “CLÍNICA X”
  • Nome de criança = substituído por “A CRIANÇA”
  • Nome de assistentes = substituído por “A ASSISTENTE”
  • Nome de pacientes = substituído por “DOADORAS” e “RECEPTORAS”

Depoimentos de doadoras

Depoimento Doadora 1

Vai chegando um tempo em que surge nas mulheres uma vontade de ser mãe. Essa vontade, mais tarde, se torna uma necessidade, e é nesse momento que começamos uma busca incessante para engravidar, pois na vida parece que nos falta algo, onde sempre estamos incompletos, sempre pensamos na nossa barriga crescendo e lá dentro a felicidade estaria. Quantas buscas, quantas decepções, e aí perguntamos a Deus: Por que comigo? E sem respostas, continuamos a buscar a tão sonhada felicidade: “SER MÃE”. Passei por tudo isso, já fazia cinco anos que eu estava tentando engravidar. Um dia sem ao menos esperar, encontrei uma jovem que tinha os mesmos problemas que eu (ovários policísticos) e me indicou a “CLÍNICA X”. Passado algum tempo, pois já não acreditava mais em ninguém, fiz uma busca pela internet e encontrei a “CLÍNICA X”. Vi no site que “O MÉDICO” tinha um programa de ovodoação e me interessei muito, até mesmo porque eu não tinha uma situação financeira que me propiciasse custear um tratamento que para muitas mulheres é um sonho. Enviei um e-mail para lá pedindo esclarecimentos sobre a tal ovodoação, e marquei uma consulta. No dia da minha primeira consulta, me interei ainda mais sobre o programa de ovodoação, e questionei se eu poderia ser doadora. A resposta foi a seguinte: A ovodoação consistia na doação de óvulos desde que eles estivessem bons para uma mulher que não poderia ter filhos com seus próprios óvulos, pois, ou não os tinham ou porque não eram bons o suficiente, e que eu poderia SIM ser doadora. Neste instante fiquei pensando, e se seu doar e acabar meu “estoque” de óvulo. Surgiram dúvidas deste tipo, mas foram prontamente esclarecidas, pois acabar o estoque de óvulos na realidade é somente um mito existente. Refleti muito, haja vista que, na realidade seria um pedacinho de mim que estaria indo para uma outra pessoa, e decidi que, como eu tinha uma quantidade suficiente de óvulos que daria para mim e também para fazer uma outra pessoa feliz, resolvi doar sem medo. Pois bem, porque não fazer a doação de óvulos?

Existem mulheres que tentam de todas as formas engravidar, tentam realizar um sonho e muitas vezes esbarram num bloqueio fisiológico, descobrem que não possuem óvulos ou então que são de má qualidade. Essas células são raras e até hoje não existem bancos de óvulos, como já existem os de espermatozoide, assim, somente é possível engravidar uma mulher que possua problemas de ovulação com a doação dessas células por outra mulher.

Eu doei óvulos e o procedimento foi muito tranquilo, tendo ainda uma quantidade suficiente para compartilhar. Além do mais, tanto a minha identidade quanto a da receptora foram preservadas, tamanho o profissionalismo do “O MÉDICO” e de sua equipe. Tenho absoluta certeza que nós duas fomos beneficiadas, e estamos vivendo um momento único em nossas vidas. E apesar de não conhecê-la, rezo sempre por ela, para que aquela sementinha que fora doada a faça muito feliz, como a minha pequena “A CRIANÇA” está me fazendo hoje. Assim, a doação de óvulos nada mais é do que um gesto de amor e caridade, sendo certo que nessas duas pequenas palavras, que nunca vivem separadas uma da outra, se encontra o resumo de tudo o que de nobre existe no universo. O exercício da caridade e do amor é um meio de nos aperfeiçoarmos. Sua negação é o maior obstáculo à felicidade dos homens.

Eu tive esse gesto para com o meu próximo, e não me arrependo, faria tudo novamente, foi muito gratificante.

Depoimento Doadora 2 “Os 10% que viraram 1000%”

Gostaria de escrever minha história desde o começo, mas como o caso é bem longo, vou dar uma resumida. Bem, ao final de dois anos e meio de tentativas para engravidar tudo que tínhamos nas mãos eram: um diagnóstico de endometrioma nos dois ovários (cirurgia realizada em abril de 2006), uma cirurgia de varicocele (realizada em julho de 2006) com diagnóstico de oligozoosperrnia e teratozoosperrnia, uma FIV sem sucesso, realizada em setembro de 2007, um punhado de exames pouco precisos e um casamento de quatro anos castigado pelas incertezas e frustrações que a infertilidade traz. Foi com este quadro que cheguei até a “CLÍNICA X” e entrei em consulta com “O MÉDICO”. Calmamente, ele checou meus exames e me expôs a situação: devido à qualidade dos espermatozoides do meu marido e às minhas trompas (que estavam imóveis) só conseguiria ser mãe por ICSI. Por ter 31anos na época, fui convidada a participar do programa de ovodoação realizado pela “CLÍNICA X”. Doaria parte dos meus óvulos e teria parte do custo do tratamento pago pela receptora. Não pensei duas vezes. Foram mais de trinta dias entre bloqueio, estímulo, exames e muita esperança. Finalmente, o dia da punção havia chegado. Tinha conseguido oito óvulos, quatro para mim e quatro para minha receptora. Após dois dias, recebi um telefonema da clínica me informando que havia três embriões me esperando no laboratório. Agradeci muito a Deus, pois sentia que meu momento havia chegado. No dia da transferência, entrei na sala de cirurgia acompanhada de meu marido, os dois superesperançosos. De repente, o “MÉDICO” entrou na sala, sem sua costumeira alegria com que me tratava e foi direto ao assunto: “Preciso ser franco. Não é a notícia que gostaria de te dar, mas preciso cumprir com minha obrigação. Seus embriões estão com o desenvolvimento lento e bem fragmentados. Estão apenas com quatro células, quando deveriam estar com no mínimo seis. Aquilo me caiu como uma bomba. Por um segundo, relembrei todos os passos da FIV anterior, na qual o principal fator de falha havia sido a fragmentação dos embriões. Com a voz embargada, perguntei ao “MÉDICO” quais eram minhas chances em percentual. Ele me respondeu com carinho: “Gostaria muito de te dar 40% de chance, mas diante deste quadro você tem 10% de engravidar apenas.” Minha vontade era de levantar dali e sair correndo, esquecer tudo e sumir no ar. Mesmo assim, o “MÉDICO” transferiu os três embriões e me desejou muito boa sorte. Nem preciso dizer que os doze dias de espera foram como um pesadelo. Chorava compulsivamente, não conseguia entender o porquê da situação. Fui parar no fundo do poço. Mesmo assim, fiz repouso durante cinco dias, utilizei toda a medicação indicada, tive todo o carinho e apoio do meu marido (é nessas horas que você realmente enxerga com quem casou) que, apesar de abalado, me carregou no colo durante todos estes dias. Finalmente, o dia do BHCG chegou e, claro, tinha certeza que seria negativo, pois para piorar, estava sentindo cólicas. Mesmo sem esperança nenhuma, eu tinha que fechar aquele ciclo para depois pensar no que fazer. Era um sábado, sai do trabalho ao meio-dia e fui direto ao laboratório. Ainda parei o carro e pensei: “entro ou não entro?”. Bom, entrei, fiz o exame e esqueci do assunto. Na segunda-feira cedo, passei a senha por Internet para as “ASSISTENTES” da “CLÍNICA X”. Estava desencanada, doida para pôr um fim nisso tudo. Fui trabalhar e quando foi por volta de 16:00 comecei a receber recados do “MÉDICO” para entrar em contato. De repente vem o telefonema: estava grávida. Não sabia o que pensar, ria e chorava ao mesmo tempo.

Hoje, graças a Deus, ao “MÉDICO” e à sua equipe, estou grávida de cinco meses e feliz como nunca pude imaginar. Muito obrigada ao “MÉDICO” (mão santa) e sua maravilhosa equipe.

Depoimento Doadora 3

Acredito que viemos ao mundo para cumprir algumas missões. Uma delas era doar meus óvulos para que outras mulheres pudessem sentir na plenitude o que é ser mãe.

Fiz duas tentativas de fertilização, onde nas duas vezes doei meus óvulos e logo depois que o “MÉDICO” examinava e retirava, eu me sentia com dupla responsabilidade, pois além da minha expectativa de ser mãe, eu tinha do outro lado (sem conhecê-los, é claro!) um casal que aguardava tão ansioso quanto eu e o meu marido. A doação de óvulos é a entrega mais bonita e importante que já fiz na minha vida, pois é gratificante saber que neste exato momento tem umou dois casais realizados, felizes e com a(s) sua(s) família(s) completa(s).

Peço nas minhas orações todos os dias pelos meus filhos e pelo(s) filho(s) destes casais receptores. O que entreguei a eles foi SOMENTE a genética, pois ver a barriga crescer a cada mês de gestação, depois o nascimento, agora tê-lo(s) nos braços são exclusividades deste(s) casal(is). Futuras mães receptoras que estão indecisas, deixo aqui o meu recado: não percam tempo, deixem o coração falar mais alto e nunca se esqueçam, se hoje estou com os meus dois filhos, se estas mulheres estão com o(s) seu(s) filho(s) é porque DEUS permite que a doação de óvulos aconteça! Pegue nas mãos dele e confie, tenha certeza que desde o ventre até o fim dos seus dias, os filhos serão seus e de mais ninguém…

Depoimento Doadora 4

Fizemos todos os exames e enfim começamos o tratamento. Foram dias de muita ansiedade, mas “O MÉDICO” e toda a sua equipe estavam lá pra me acalmar, só de entrar lá na clínica e vê-los sempre sorrindo eu já ficava tranquila. Chegou o dia da transferência e quando saí da clínica já me sentia grávida. Era véspera do Dia dos Pais e já saímos com os parabéns do “MÉDICO”.

Os dias foram passando, devagar, quase não me aguentava de ansiedade pra pegar logo meu Beta. Mas quando fiz meu exame de progesterona e estradiol o resultado foi desanimador, a progesterona estava 20 e ainda faltavam oito dias pra fazer o teste de gravidez. Aumentamos a dose do remédio e seis dias depois realizei outro exame de progesterona e estradiol. E os dois estavam mais baixos ainda. Estradiol 175 e progesterona 8,9. E pior, eu estava com um pequeno sangramento. Liguei para a “ASSISTENTE 1” e ela me disse: “É “DOADORA”, que está baixo está, você já está tomando a dosagem máxima do remédio, mas não podemos dizer que deu negativo, faça repouso e daqui dois dias faça o exame de gravidez”. Desliguei o telefone e comecei a chorar, mas ao mesmo tempo ainda tinha esperança porque eu sabia que meu “MÉDICO” é muito competente e que fizemos tudo certinho e que se Deus realmente quisesse e que se fosse para o meu bem e do meu marido o Beta ia dar positivo. Orei sem parar até o dia do teste, e quando abri o envelope já quase sem esperança vi um enorme POSITIVO. A primeira coisa que fiz foi dar um abraço e um beijo no meu marido e a segunda foi ligar lá na clínica. “O MÉDICO” ficou muito feliz, só pediu para repousar por causa do sangramento e continuar com a medicação que tudo ia dar certo. Fiz tudo que ele mandou e agora já estou de bem, o sangramento parou e agora é curtir a gravidez!!!! O que quero dizer com tudo isso é para vocês acreditarem que dá certo sim. Basta confiar no “MÉDICO”, fazer tudo como ele pedir.

E se for sua hora nada pode impedir! Tenham fé e nunca desistam. Nossa hora um dia chega!

Depoimento Doadora 5 “Doar óvulos é doar vida…”

Hoje sei que sou uma mulher abençoada, pois quando olho o rostinho da minha princesa e recebo um sorriso lindo, sinto que Deus me escolheu. Fui escolhida para ter a benção da maternidade pela segunda vez e para poder proporcionar à outra mulher a graça divina que é ser Mãe. Ser doadora de óvulos é doar vida, esperança, alegria, amor… É poder realizar o sonho de quem tem apenas um fio de esperança. Quando fiz meu tratamento e por duas vezes doei parte dos meus óvulos, doei sementes… Deus mandou um Anjo para fertilizá-las.

Espero que Deus tenha abençoado a plantinha ou as plantinhas que um Anjo chamado “MÉDICO” semeou…

DEPOIMENTOS DE RECEPTORAS

Depoimento Receptora 1

Se eu fosse detalhar neste depoimento tudo que eu passei, não conseguiria dar um ponto final. Escrevo, portanto, um breve resumo dessa minha caminhada. Nasci numa família muito unida, onde sempre predominou o amor, a compreensão. Cresci num ambiente muito positivo e isso foi fundamental para eu me tornar uma pessoa bem estruturada e equilibrada, sempre determinada em busca dos meus sonhos e objetivos. Um desejo que sempre me acompanhou era de um dia poder formar a minha própria família, poder passar os ensinamentos e experiências que um dia eu aprendi e adquiri para os meus filhos, vê-los crescerem num ambiente saudável, de muito amor e poder estar sempre ao lado deles, contribuindo para o desenvolvimento deles. Quando meu marido e eu nos casamos, decidimos adiar a gravidez em função de algumas mudanças que ocorreram na época em nossas vidas. Esperamos cerca de dois anos e resolvemos que tinha chegado a hora. Estávamos cheios de expectativas e, para a nossa surpresa, a gravidez não vinha. Já estava com 36 anos. A partir daí, começaria uma viagem, que duraria seis anos, uma verdadeira montanha russa de emoções e muitos sentimentos envolvidos na espera de um filho. Foram várias batalhas, muitas decepções que pareciam não ter fim, momentos de vazio profundo, mas eu nunca tive coragem de desistir, sempre fui muito corajosa e com muita fé em Deus, eu sabia que ainda iria vivenciar o sonho da maternidade, aquele sonho que sempre me acompanhou. Além de um aborto espontâneo, me submeti a algumas cirurgias para tratar uma endometriose profunda. Após todo esse tratamento e espera, fui orientada a recorrer à reprodução assistida, não só pela minha idade como também por todo o meu histórico. Foram várias tentativas de Fertilização In Vitro sem obter sucesso e a cada uma delas era acompanhada de um sentimento de impotência, de fracasso. Além de produzir poucos óvulos, parte deles encontrava-se ocos. Mas uma coisa eu estava certa, eu não permitia que a tristeza e a angústia tomassem conta de mim, sei que é muito difícil, mas era a única saída que eu tinha para não me deixar desistir de vez. Eu acreditava que de uma maneira ou de outra eu iria ser mãe e essa certeza era a minha motivação para seguir em frente.

No entanto, percebíamos que o médico, o especialista em reprodução humana, que estava conduzindo o meu tratamento estava desmotivado com o meu caso e chegou um momento que vimos que não podíamos mais seguir com ele. Eu queria para mim, um médico capaz, mas que ao mesmo tempo fosse empenhado e determinado com o meu propósito. A partir daí, fomos orientados a procurar “O MÉDICO”. Na primeira conversa, ele foi muito objetivo em abordar a real situação e muito habilidoso com as palavras. Avaliou todo o cenário e nos orientou a recorrer à doação de óvulos. Meu marido foi um pouco resistente, mas eu vi nessa opção uma luz no fim do túnel, afinal de contas, eu queria ser mãe e essa poderia ser a grande chance. Conversamos muito sobre essa nova situação e decidimos seguir por ela. Escolhemos a doadora e tudo transcorreu muito bem e para a nossa alegria veio à gravidez. Não saberia descrever o que senti, foi uma sensação de felicidade absoluta. No entanto, essa alegria não foi completa, a gravidez não evoluiu. Ficamos muito abalados, mas a vontade de ter um filho era maior e isso nos dava força para tentarmos outra vez, afinal de contas, sentia que estava muito perto do meu sonho. Partimos para mais uma tentativa, novamente tudo transcorreu maravilhosamente bem para mim e para a doadora e hoje escrevo esse depoimento entre uma mamada e outra. O meu bebê está com 20 dias, é uma “CRIANÇA” linda, tranquila, espertinha. Digo com toda a certeza que a alegria pela missão cumprida de ser mãe é infinita. Conhecer “O MÉDICO” depois de várias tentativas frustradas e seguidas, sentindo de imediato a confiança na sua capacidade, o envolvimento que ele passa com suas palavras e ações, ânimo e coragem para quem já estava num processo de desgaste e ansiedade foi fundamental. Às futuras mães que estão lendo esse depoimento, envio os meus parabéns pela escolha do médico que além de muito humano é muito competente e dedicadíssimo na sua profissão. Sigam sempre em frente, não desistam desse sonho. Não importa que seja de óvulo doado, o amor por um filho, como em qualquer relação, é construído dia a dia e ver a barriga crescer, sentindo o bebê se mexer é uma satisfação imensa. Um grande abraço a vocês todas, não desanimem, tenham fé, a maternidade é mágica, não importa o caminho escolhido.

Depoimento Receptora 2

Sinto uma grande emoção ao escrever este depoimento, por várias vezes li relatos de outras pessoas e ficava imaginando como seria quando chegasse minha vez. Me casei muito cedo com uma pessoa muito egocêntrica, que me traiu muitas vezes, chegando a me agredir fisicamente, tivemos uma filha deste casamento que hoje está com 16 anos e foi um presente que DEUS me deu. Me tornei uma pessoa amarga, engordei quase 20 quilos e já não acreditava que pudesse me sentir feliz. Meu único divertimento eram os passeios que fazia com a minha filha, em um desses passeios acabei conhecendo o homem que me fez acreditar de novo no amor. Inicialmente fizemos apenas uma amizade, ele tem 20 anos a menos que eu, e nunca achei possível um relacionamento com essa diferença de idade.

O tempo foi passando e conversar com ele passou a ser mais que uma necessidade, quando percebi estava apaixonada. Foi uma loucura, me separei do meu ex-marido, que passou a me perseguir dizendo que me amava muito e não podia viver sem mim, emagreci os quilos que tinha a mais e entrei de cabeça neste amor. Tivemos muitas dificuldades, foi difícil para que minha família aceitasse e até mesmo para que eu própria aceitasse. Um ano depois engravidei e tivemos “A CRIANÇA” que foi uma luz nas nossas vidas, mas ele nasceu com Síndrome de Down, tinha CIA e CIV (um defeito no coração), sendo necessário fazer cirurgia de correção, quando ele fez sete meses passou por três cirurgias e não resistiu. Perdi o chão, mas tenho muita fé em DEUS e resolvi que não ficaria apenas chorando, eu queria outro filho, então procurei ajuda de um geneticista e comecei a luta por uma nova gravidez com total apoio do meu marido (nos casamos legalmente). Fiz quase dois anos de tratamento e “O MÉDICO” dizia que talvez pela minha idade (44 anos), só fosse possível engravidar com doação de óvulos, me falou sobre valores e fiquei bem desanimada, pois não teria condições de chegar nem perto. Passei a fazer pesquisa pela Internet e só me decepcionava a cada dia mais, até que me deparei com o site da “CLÍNICA X”, fiquei lendo depoimentos e verificando cada ponto, até que resolvi ligar. Desde o início fui muito bem atendida e tudo foi explicado com muito critério sobre valores e possibilidades de fazer a doação compartilhada. Procurei por conta própria uma pessoa que doasse para alguém da clínica e assim eu poderia receber de outra doadora, o que reduziria bastante os custos. Levei a doadora que parecia estar bem disposta, mas para meu desespero dias depois ela desistiu. Perdi totalmente as esperanças, até que um dia a “ASSISTENTE I” da “CLÍNICA X” me ligou dizendo que uma pessoa que estava em tratamento concordou em fazer a doação para mim, só que a minha menstruação teria que vir logo e minha consulta foi marcada para o dia seguinte, fiquei super ansiosa e no dia seguinte acordei menstruada, era mesmo um plano de DEUS. Fui para a consulta e imediatamente comecei tomar os remédios, estávamos no meio do mês e fui informada que a FIV seria feita no final do mês. Tudo muito rápido. Conforme combinado foi feita a coleta do meu marido e aspiração dos óvulos da doadora. Ficamos com seis óvulos e cinco foram fertilizados e foram transferidos três embriões. Tivemos todos os cuidados, fiquei uma semana longe do trabalho, ficava em casa lendo relatos e relendo várias vezes o questionário respondido pela doadora, com a qual me identifiquei assim que li suas respostas, vi também uma foto de quando ela era “criança”, mas me encantei mesmo foi com a maneira dela de ver a vida e toda positividade passada num simples papel. Foi bastante difícil esperar os 12 dias para fazer o exame, eu tinha medo até de ir ao banheiro, o que fez com que meu intestino ficasse preso, uma loucura. No dia determinado acordei pra lá de ansiosa, fui ao laboratório, fiz o exame e passei o nº do protocolo para a clínica, trabalhei o dia quase todo na maior expectativa, até que no final da tarde a “ASSISTENTE I” me ligou e me deu os PARABÉNS. A partir deste momento esquecemos totalmente que existiu uma doadora, apesar de lhes sermos muito gratos; estamos só curtindo nossa gestação, meu marido está superempolgado, hoje tenho ultrassom para saber quantos são os bebês que virão, pois o meu BHCG está bem alto. Meu marido tem exame na faculdade justamente hoje e não pode faltar, imagine como ele vai fazer esta prova… Estamos muito felizes e agradecidos a DEUS, ao doutor (que não viu apenas a questão econômica), à “ASSISTENTE I” (que foi de um carinho imprescindível), à equipe e à doadora (que foi nosso anjo).

Depoimento Receptora 3

Tudo começou com um sonho, que para muitos não passaria de “loucura”, por este motivo foi um sonho idealizado apenas pelo meu marido e por mim. Ele não podia ter filhos e isto eu já sabia desde a fase de namoro, o que para mim não tinha problema, já que poderíamos tranquilamente adotar urna criança futuramente… Só que o futuro reservou-me a surpresa de querer muito gerar uma criança em meu ventre. Para ele era muito complicado aceitar um doador e por este motivo adiei o sonho… Só que novamente o futuro me “cutucou” e a vontade de gerar um filho ficou maior, foi então que decidi correr atrás… Aí, outra grande surpresa, eu já não tinha mais óvulos (esperei muito) e a única alternativa era gerar com auxílio de uma doadora. Não vou dizer que foi tranquilo receber esta notícia, pois muitas coisas passam pela cabeça da gente neste momento, como a vontade de gerar alguém com os nossos traços fisionômicos, personalidade parecida… a famosa continuação… Mas posso afirmar que a crise durou pouco tempo, pois se eu tanto queria gerar urna criança e ser mãe e a única alternativa seria através de doadora, por que não? Afinal se eu partisse para a adoção eu também não saberia a origem das “sementinhas” e com a vantagem de sentir todo o processo da gestação e amamentação, assim a minha decisão e vontade vieram tão fortes que desta vez nem tive problemas em convencer o meu marido a aceitar, uma vez a vontade dele em ser pai sempre foi tão grande quanto a minha em ser mãe. Quando cheguei no doutor já havia tido algumas decepções com outros tratamentos, que nem valem serem comentados. Gostei muito da Fé e confiança que este médico me passou de forma tão realista e sensível que iniciei o tratamento no mesmo dia. Bom, como nem tudo são flores fiz uma tentativa que não deu certo, mas em minha mente e coração eu pensava, vou juntar dinheiro e tentar de novo… O maior problema era minha idade e novamente não deu certo. Eu não tinha muito tempo para juntar dinheiro e ficar tentando, mas tinha tanta Fé que conseguiria e com a força e amor da “ASSISTENTE I” (assistente do doutor), a chama de esperança em mim não apagava. Aliás, gostaria de deixar aqui registrado que ela é alguém ultra especial, que passa muito além de urna excelente profissional, passa respeito, carinho e me deu uma sustentação durante todo o processo que jamais esquecerei e nem terei como agradecer. Bom, finalmente, com o grande auxílio da “ASSISTENTE I”, novamente surgiu outra doadora (que penso ser urna benção de Deus) e eu entrei de cabeça (pensava que seria desta vez… eu sempre pensava!), então ‘’vamos lá “ASSISTENTE I”, juntei o que podia, negociei e sim, fiz outra tentativa, só que desta vez não tive coragem de ver o resultado (êta período difícil este de esperar o resultado do Beta) e foi quando a “ASSISTENTE I” me ligou para saber o resultado que pedi que ela visse para mim… em poucos minutos, ela e outras assistentes (“ASSISTENTE 2”, “ASSISTENTE 3” e todas com as quais tive contado) me dando parabéns.

Hoje estou com aproximadamente cinco meses e ainda fica difícil acreditar neste milagre da vida e eu que já era muito sensível, imaginem agora com dois corações batendo em meu corpo (o meu e o do meu filho). Gostaria muito de plantar em cada coração que ler este depoimento que sempre vale a pena buscar realizar seu sonho e que a vida, esta caixinha de surpresas, muito ainda há de nos surpreender. Agradeço a Deus, aos doadores (que nomeio Anjos enviados por Deus para auxiliarem em situações como a minha e do meu marido), ao doutor (que trabalha com tanto amor) e a todas as “ASSISTENTES” que me auxiliaram e auxiliam com carinho… Com Amor e Fé que Você também conseguirá construir na realidade este sonho de ser Mãe… de ser pai.

Este texto foi extraído do e-book “Doação e Recepção de Óvulos”.
Faça o download gratuitamente do e-book completo clicando no botão abaixo:

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