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IEG (Injeção Endometrial de Gonadotrofina Coriônica Humana)

Gonadotrofina coriônica humana (hCG) intrauterina antes da transferência dos embriões

A implantação é um processo complexo e muitos fatores estão envolvidos, como, por exemplo, a gonadotrofina coriônica humana (hCG). Esse hormônio é secretado pelo embrião e tem papel fundamental na “invasão” do endométrio e na regulação da tolerância imunológica do endométrio ao embrião, essencial para implantação. Além disso, ele regula a liberação de várias substâncias importantes para esse processo. Dessa forma, a injeção de hCG diretamente no endométrio pode melhorar a taxa de implantação. Esta ideia foi proposta inicialmente por Mansour et al, que realizou um grande estudo realizado no Egito avaliando a injeção intrauterina de 500 UI de hCG antes da transferência de embrião. Foi demonstrado que, com esse procedimento, houve aumento da taxa de implantação de 29,5% para 41,6% e a taxa de gravidez de 60% para 75%, resultados estatisticamente significativos (crescimento médio de 23% nesse estudo). Nesta técnica, um frasco de hCG é diluído em meio de cultura e injetada no endométrio antes da transferência. Logo após este estudo, realizamos um estudo similar no IPGO, no qual nomeamos o procedimento de IEG (Injeção Endometrial de Gonadotrofina Coriônica). Em nosso estudo, também houve aumento nas taxas de implantação, taxa de gravidez e taxa de gravidez clínica nas pacientes que realizaram IEG antes da transferência de embriões, mas sem IEG (Injeção Endometrial de Gonadotrofina Coriônica Humana) significância estatística, provavelmente devido ao pequeno número de casos. Vários estudos surgiram depois, com resultados controversos. Uma revisão sistemática e meta-análise foi então realizada por Gao et al e publicada em Julho de 2019 na revista científica Fertility and Sterility https://www.fertstert.org/article/ S0015-0282(19)30142-6/pdf. Este tipo de estudo consiste em avaliar tudo o que foi publicado na literatura médica a respeito do tema, unir os estudos e avaliar conjuntamente os resultados. Apesar de não ter consenso de qual o melhor momento a ser realizada (alguns minutos antes ou horas antes da transferência embrionária), a conclusão foi que a IEG pode aumentar as taxas de implantação, gravidez clínica e nascimentos.

As causas do insucesso podem ser problemas com os embriões, útero-endométrio, problemas imunológicos, endometriose e adenomiose, poucos óvulos maduros e inflamações Crônicas subclínicas.

Este texto foi extraído do e-book “Como aumentar as chances nos tratamentos de Fertilização?”.
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