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Prevenção, preservação e restauração da fertilidade de pacientes com Endometriose

Embora a endometriose não possa ser prevenida, algumas medidas podem minimizar o futuro evolutivo da doença, como:

Diagnóstico Precoce

A hereditariedade da endometriose já é conhecida há algum tempo. Calcula-se que, nestes casos, a incidência pode estar em até 6% nos parentes de primeiro grau e por isto a doença já deve ser suspeitada quando estas mulheres tiverem sintomas, ainda que discretos (cólica, irregularidade menstrual, etc.). Nesta oportunidade, os exames necessários devem ser feitos para elucidação diagnóstica.

Quanto mais precoce for a intervenção curativa, maior a chance de evitar as possíveis complicações como a distorção anatômica causada pela doença, entre as outras já comentadas. O pouco conhecimento que a mulher tem sobre a endometriose faz com que muitas delas acreditem ser normal ter cólica menstrual intensa e não procurem um médico. Porém, mesmo quando o fazem, o diagnóstico demora a ser estabelecido. Em geral o tempo entre os sintomas iniciais até o diagnóstico pode alcançar até 10 anos ou mais (10).

DIAGNÓSTICO NO PRIMEIRO ATENDIMENTO

O diagnóstico pode ser suspeitado pelo histórico da paciente e pelos sintomas que ela relata na consulta. Muitas vezes, já no primeiro atendimento, a chance de acerto do diagnóstico pode chegar até a 80%. Histórico de cólicas menstruais importantes, dor no ato sexual e inchaço abdominal, seguido de um bom exame ginecológico, obrigam o médico a pensar no diagnóstico de endometriose (às vezes pode ser confundida com a adenomiose que está frequentemente associada à endometriose). Muitas pacientes relatam dor no ombro com diagnóstico anterior de “bursite” o que, na verdade, representa um sinal de implante de focos de endometriose no diafragma ou dor na região do umbigo que representa, muitas vezes, sinal de implante no apêndice. Existem outros sinais característicos que vão depender do conhecimento médico que podem sugerir a localização da doença. O diagnóstico conclusivo é sempre feito pela ressonância magnética e pelo ultrassom com preparo intestinal que vão demonstrar o grau de comprometimento dos endometriose.

CONHEÇA A REGRA PARA O DIAGNÓSTICO DA ENDOMETRIOSE: A “DOENÇA DOS 6 D”

Esta regra “dos 6 D”, muito conhecida, tem o objetivo de tornar mais fácil e mais rápido o diagnóstico desta doença. Tanto os médicos e mesmo as pacientes poderão ter uma noção de uma possível endometriose ao perceber estas características. É claro que o diagnóstico definitivo será feito com a ajuda dos exames complementares (Ressonância Magnética e/ou ultrassom com preparo intestinal). Os principais sintomas da doença começam com a letra” D”.

Dor pélvica crônica

Dificuldade para engravidar

Dismenorreia: dor pélvica que surge no primeiro dia do período menstrual.

Dispareunia: dor genital associada à relação sexual. 

Disquesia: distúrbio funcional em que a mulher sente vontade de fazer cocô sem evacuar de fato, ou precisar de muito esforço e tempo para tal.

Disuria:  desconforto que ao urinar

Este texto foi extraído do e-book “Guia da Endometriose II”.
Faça o download gratuitamente do e-book completo clicando no botão abaixo:

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