Antes de definir o melhor protocolo para estimulação ovariana é essencial tentar definir a reserva ovariana (ou seja, o número de ovos que continuam disponíveis em seus ovários). A determinação da reserva ovariana ajudará a definir o melhor tratamento e o protocolo de maior segurança para estimular óvulos em um número ideal para dar e de boa qualidade. A reserva do ovário pode ser avaliada pela determinação de FSH e estradiol (E2) no terceiro dia do ciclo menstrual espontâneo. FSH alto (> 12 mUI/ml) indicam uma baixa reserva ovariana. Entretanto, a dosagem de FSH para diagnosticar baixa reserva é pouco sensível, uma vez que só o FSH só se altera quando esta reserva está muito alterada. Outros exames mais sensíveis para avaliar a reserva ovariana são: dosagem de hormônio anti-mulleriano (AMH) e ultrassom no 3º ao 5º dia do ciclo para contagem do número de folículos antrais.
Considerando que mulheres em idade avançada tendem a ter reserva ovariana diminuída, esta avaliação é essencial nestas pacientes. Pacientes com baixa reserva necessitam protocolos específicos para maximizar as chances de sucesso.
Este texto foi extraído do e-book “Mulheres Maduras”.
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