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Rejuvenescimento do Ovário pela via AKT-IVA

Reativação folicular pela via AKT-IVA-EM DUAS ETAPAS

O rejuvenescimento do ovário por ativação in vitro (em inglês, in vitro activation – IVA) ou VIA AKT (o nome mais adequado é REATIVAÇÃO FOLICULAR) é um procedimento que retira, cirurgicamente, o ovário ou parte do tecido ovariano que não responde mais aos estímulos hormonais. Em seguida, ele é analisado para confirmar se ainda contém folículos. Na sequência, é dividido em pequenos fragmentos que são tratados em laboratório com fatores de crescimento e reimplantados na mesma paciente alguns dias depois. O aspecto negativo é que esta técnica necessita de duas cirurgias (DUAS ETAPAS).

O rejuvenescimento do ovário por ativação in vitro (IVA) ou VIA AKT ou REATIVAÇÃO FOLICULAR consiste na retirada, por videolaparoscopia de um dos ovários ou fragmentos (de um deles ou dos dois) que já não têm mais funcionamento adequado. Estes fragmentos são enviados para o laboratório especializado, tratados e estimulados e, depois de alguns dias, reimplantados por videolaparoscopia. Este processo, também considerado experimental, é explicado da seguinte forma: quando pacientes entram em falência ovariana, não se visualizam mais folículos antrais e, assim, seus ovários não respondem mais a estímulos hormonais.

Entretanto, foi demonstrado que algumas destas pacientes ainda têm folículos primordiais remanescentes que não conseguem ser recrutados. Não se sabe totalmente ao certo as vias que determinam esse crescimento folicular inicial ainda não controlado pelo FSH. Em 2013, Kawamura et al. conseguiram demonstrar vias moleculares que controlam este crescimento folicular de primordial até antral, quando o folículo passa a ser sensível ao FSH. Há uma via de sinalização celular (chamada Hippo) que inibe o crescimento de órgãos e, no ovário, inibe o crescimento folicular, mantendo os folículos dormentes. Isso é importante para que os folículos sejam recrutados gradualmente ao longo da vida. Outra via de sinalização celular demonstrada (chamada Akt) estimula este crescimento no momento oportuno. Estudos prévios já haviam demonstrado que cortes no ovário aumentam o recrutamento folicular (drilling ovariano), mas não se entendia o porquê. Hoje, sabe-se que isto se deve ao fato destes cortes inibirem a via Hippo, “liberando” o crescimento do folículo. O uso de estimuladores da via AKT poderia contribuir ainda mais para este recrutamento. A associação das duas técnicas se tornou realidade por meio de um protocolo chamado “ativação in vitro”, que consiste em extrair os ovários de mulheres com falência ovariana, fragmentá-los (para inibir a via Hippo) e tratá-los com estimuladores da via Akt em laboratório. Estes fragmentos são, então, reimplantados nas pacientes. De outra forma, mais complicada e mais detalha, pode-se explicar da seguinte maneira: o gene PTEN sintetiza uma enzima fosfatase que inibe a via celular PI3K-AKT, que estimularia o recrutamento folicular. Se deletar o gene PTEN, aumenta a fosforilação AKT, ativando o recrutamento folicular. Os fragmentos do ovário podem, assim, ser ativados pela via AKT por 2 substâncias: bpV(pic) que inibe o gene PTEN e 740YP, um peptídeo ativador de PI3K, ou seja, um ativador da via AKT.

Alguns meses após procedimento, observou-se que os ovários passaram a ter folículos antrais, responder aos estímulos hormonais e produzir óvulos maduros. Este protocolo já foi realizado em mulheres com falência ovariana precoce e parte delas conseguiu gerar oócitos maduros e duas engravidaram. Uma condição para o sucesso é a mulher ainda ter folículos primordiais, o que pode ser avaliado por uma biópsia, na hora de extração do ovário. Se já se esgotaram por completo, não há como recrutá-los. Esta técnica é experimental, mas é uma esperança futura para aquelas que estão entrando em falência ovariana precoce.

O aspecto negativo é que esta técnica necessita de duas cirurgias. O IPGO recomenda a REATIVAÇÃO FOLICULAR pela VIA HIPPO, descrita a seguir, que é mais simples por ser um único procedimento e com resultados mais imediatos. Por serem ainda procedimentos em uma fase experimental, as indicações devem ser ponderadas e restritas a casos que já tiverem indicação para uma videolaparoscopia como endometriose ou cistos pois, apesar de ser minimamente invasiva, tem seus riscos.

Assim, o IPGO só ministra tratamentos com Coenzima Q10Rejuvenescimento via HIPPO (somente as pacientes que obedecerem os critérios de inclusão do IPGO) e outros tratamentos para casais com baixa reserva ovariana.

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