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A Videolaparoscopia e a Videohisteroscopia nos Tratamentos de Reprodução Humana

Qual a sua opção?

  • Videolaparoscopia
  • Videohisteroscopia

VIDEOLAPAROSCOPIA

A Videolaparoscopia Ginecológica em Medicina Reprodutiva é um procedimento usado para o diagnóstico e tratamento de afecções dos órgãos pélvicos e deve ser realizada por especialistas nesta área que tenham uma visão da importância da preservação da fertilidade, principalmente da anatomia dos órgãos reprodutores. Estes cuidados são fundamentais para o sucesso da intervenção. É realizada através de uma micro câmera introduzida na cavidade abdominal por uma minúscula incisão (1cm) na curvatura interna do umbigo.

Duas ou três incisões complementares de 0,5 cm são realizadas próximas à virilha) para a introdução de pinças auxiliares que permitem a realização das cirurgias.

Essa micro câmera está ligada a um sistema de fibras óticas que permite uma completa e detalhada inspeção dos órgãos internos femininos (útero, ovários, órgãos vizinhos…), com uma riqueza de informações impossível de se obter a olho nu.

Vemos através dessa via, alterações como aderências (órgãos grudados uns aos outros), miomas volumosos, cistos de ovários, trompas obstruídas e aderidas e detalhes dos órgãos comprometidos pela endometriose.  

Equipe médica cirurgiã do IPGO – Dr Arnaldo Cambiaghi – Enfermeira Andreza _ Dr. Mateus Rosin

Através da Videolaparoscopia corrigimos, cirurgicamente, alterações como a liberação de tecidos aderidos e a cauterização, ressecção e vaporização de focos de endometriose.

Pela Cromotubagem (estudo das condições de passagem de fluidos pelas trompas) avaliamos a permeabilidade e motilidade tubária, além de suas fimbrias. Quando indicado, podem ser realizados procedimentos cirúrgicos de maior porte.

A ENDOMETRIOSE  pode ser tratada cirurgicamente com todos os detalhes sem a necessidade de cortar o abdômen.

A cirurgia Videolaparoscopia é uma via de intervenção que quando bem indicada permite a realização das mesmas cirurgias da via convencional com os seguintes benefícios: menos agressão cirúrgica, melhor recuperação num tempo menor de internação (máximo 24 hs) e um retorno ás atividades cotidianas. Entretanto, não podemos esquecer que não existe intervenção cirúrgica sem riscos e a videolaparoscopia

apesar de ser via cirúrgica bastante segura, em algumas circunstancias pode, como qualquer cirurgia, oferecer complicações que independem da perícia do médico.

Por isto, a conscientização da real necessidade da intervenção deve ser criteriosamente avaliada pelo médico e pela paciente.

CIRURGIA ROBÓTICA

A cirurgia robótica pode ser considerada uma evolução da cirurgia laparoscópica (cirurgia minimamente invasiva), pela magnificação de imagem em 3D. Esta magnificação da imagem aumenta a destreza e precisão do cirurgião pela melhor exposição dos órgãos doentes e suas estruturas adjacentes, vasos sanguíneos e nervos, o que é extremamente importante, quando se trabalha com estruturas delicadas. Os instrumentos (chamados endowrist) possuem maior versatilidade que os da videolaparoscopia comum e permitirem ao cirurgião que os movimentem dentro do abdômen, em vários ângulos, facilitando o acesso cirúrgico a regiões que, em outras condições, não seria possível. Com essa maior precisão, menos tecido ovariano sadio é lesado na exérese do endometrioma, por exemplo. Como resultado, manobras delicadas e movimentos mais precisos dos braços do robô, podem ser realizadas para proteger estruturas vitais durante a remoção ou o reparo dos órgãos doentes.

O IPGO com sua equipe de cirurgiões que realiza a intervenção intestinal (retosigmoidectomia) e outros órgãos comprometidos pela endometriose, fora do sistema reprodutor feminino, realiza a intervenção cirúrgica da endometriose profunda com esta tecnologia e considera um avanço importante nesta doença, principalmente nas cirurgias que duram várias horas. Com tudo isso, hoje é possível tratar a doença de forma satisfatória interferindo o mínimo possível e preservando ao máximo o órgão e, principalmente, a reserva ovariana.

Veja os vídeos:

Entrevista do Dr. Arnaldo ao programa Mulheres Em Foco

Endometriose Profunda – Sem Comprometimento Intestinal

Endometriose Profunda – Com Comprometimento Intestinal

CIRURGIA ROBÓTICA – Endometriose Profunda / Com Comprometimento Intestinal / Tratamento Cirúrgico

 Miomas e Infertilidade – Retirada dos Miomas: Miomectomia

VIDEOHISTEROSCOPIA ( diagnóstico e cirurgia)

Histeroscopia é uma importante ferramenta na Ginecologia e na Medicina Reprodutiva para diagnósticos e cirurgias intrauterinas não-invasivas.  A VIDEOHISTEROSCOPIA DIAGNÓSTICA permite a avaliação das patologias em casos de INFERTILIDADE, ABORTAMENTO HABITUAL, SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL, PÓLIPOS, MIOMAS, ADERÊNCIAS E ESPESSAMENTO DO ENDOMÉTRIO, muitas vezes não diagnosticados pela ultrassonografia e que necessitam de confirmação diagnóstica).

É realizado para investigar o interior do útero (cavidade uterina), que e impossível de ser estudado sem essa técnica. Tem grande importância nos casos, de infertilidade, uma vez que e nesse local que se implanta e desenvolve o embrião. É neste momento que pode ser realizado a biópsia endometrial para pesquisa da ENDOMETRITE

No momento do exame, após assepsia do local, e introduzida pela vagina, no canal do útero (ver figura), uma fina ótica (fibra ótica) que, acoplada a um sistema de vídeo, fonte de luz e um expansor com gás ou soro , permite a visualização do canal cervical, cavidade uterina, orifícios tubários e as patologias desses locais. Quando necessário, e isso é muito comum, e realizada uma biopsia com instrumental adequado, praticamente indolor.

Após o exame, a paciente poderá retornar as suas atividades cotidianas. Uma discreta cólica e dor nos ombros, além de um pequeno sangramento vaginal, são esperados.

A VIDEOHISTEROSCOPIA CIRÚRGICA resolve problemas achados na DIAGNÓSTICA. Retira os miomas, pólipos, trata as hemorragias e retira as aderências. É realizada em Hospital com anestesia da cintura para baixo (bloqueio, intradural).A técnica é semelhante a DIAGNÓSTICA, não se faz cortes, não se dá pontos, e a paciente tem alta hospitalar poucas horas após a intervenção. Poderá retornar as atividades cotidianas em 24 horas. diagnosticados pela ultrassonografia e que necessitam de confirmação diagnóstica (prevenção do câncer ginecológico).

É realizado para investigar o interior do útero (cavidade uterina), que e impossível de ser estudado sem essa técnica. Tem grande importância nos casos, de infertilidade, uma vez que e nesse local que se implanta e desenvolve o embrião.

No momento do exame, após assepsia do local, e introduzida pela vagina, no canal do útero (ver figura), uma fina ótica (fibra ótica) que, acoplada a um sistema de vídeo, fonte de luz e um expansor com gás, permite a visualização do canal cervical, cavidade uterina, orifícios tubários e as patologias desses locais. Quando necessário, e isso é muito comum, e realizada uma biopsia com instrumental adequado, praticamente indolor.

Após o exame, a paciente poderá retornar as suas atividades cotidianas. Uma discreta cólica e dor nos ombros, além de um pequeno sangramento vaginal, são esperados.

A VIDEOHISTEROSCOPIA CIRÚRGICA resolve problemas achados na DIAGNÓSTICA. Retira os miomas, pólipos, trata as hemorragias e retira as aderências. É realizada em Hospital com anestesia da cintura para baixo (Bloqueio, intradural ou peridural). A técnica é semelhante a DIAGNÓSTICA, não se faz cortes, não se dá pontos, e a paciente tem alta hospitalar poucas horas após a intervenção. Poderá retornar as atividades cotidianas em 24 horas.

Referências

  1. Bamhart K, Dunsmoor-Su R, Coutifaris C. Effect of endometriosis on in vitro fertilization. FertilSteril 2002; 77(6).
  2. Groll M. Endometriosis and spontaneous abortion. FertilSteril 1984;41:933-5.
  3. Naples JD, Batt RE, Sadigh H. Spontaneous abortion rate in patientswith endometriosis. ObstetGynecol 1981;57:509-12.
  4. Wheeler JM, Johnston BM, Malinak LR. The relationship of endometriosisto spontaneous abortion. FertilSteril 1983;39:656-60.
  5. Marcoux S, Maheux R, Berube S, etAL.Laparoscopic surgery in infertile women with minimal or mild endometriosis. Journal of Medicine 1997; 4.
  6. Littman E, Giudice L, et al. Role of laparoscopic treatment of endometriosis in patients with failed in vitro fertilization cycles. FertilSteril 2005; 84(6).
  7. Osomigliana E, Garcia-Velasco, JA, et al. Treaymente of infertility associated with deep endometriosis: definition of therapeutic balances. FertilSteril 2015; 104(4).

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