A definição de aborto é a perda fetal antes de 22 semanas de gestação ou a perda de um feto com peso inferior a 500 g. O aborto espontâneo é uma fatalidade comum que acomete de 15% a 25% das mulheres que engravidam. É considerado uma das maiores frustrações da vida reprodutiva de um casal. Mesmo sendo um fato bastante comum nas gestações iniciais, deve merecer um tratamento médico específico e, muitas vezes, um acompanhamento psicológico.
Abortamento de repetição (AR) é classicamente definido como a ocorrência de três abortos consecutivos, e sua prevalência está em torno de 1%-5%. Entretanto, muitos pesquisadores atualmente têm mudado essa definição para duas ou mais perdas sequenciais. Assim, ainda que do ponto de vista acadêmico, a pesquisa mais detalhada para os abortos repetidos deve ser feita depois de três perdas fetais, ela pode ser iniciada após o segundo ou, em casos especiais, após o primeiro aborto. Os AR representam um trauma na vida do casal e, por isso, devem ser vistos com seriedade, caso contrário, a alegria e expectativa positiva pelo filho que virá, sentida nos primeiros dias do atraso menstrual, poderão frustrar e causar uma decepção imensurável. Portanto, todas as alterações que justifiquem as causas de abortos, mesmo as pouco prováveis, devem ser investigadas.
As causas de abortamento são variadas, podendo inserir-se nas estatísticas normal de perda, natural do ser humano e comum a todas as mulheres, principalmente devido à idade. Mas, ainda assim, mesmo aquelas que já tiveram filhos, mas perderam um bebê sem causa justificada, podem ter problemas específicos que devem ser investigados.
Este texto foi extraído do e-book “Abortos podem ser Evitados”.
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