Em até 50% dos casos, nada se encontra na investigação de AR. Assim, tratamento empírico com corticoide, AAS e heparina não demonstrou benefício. A mulher deve ser orientada a mudar o estilo de vida: parar de fumar, diminuir o consumo de álcool e cafeína, praticar exercícios moderados e controlar o peso. Suplementação de ácido fólico e progesterona também deve ser indicada, e muitas vezes é necessário suporte psicológico para que o casal, abalado pelas perdas prévias, não desista de tentar uma nova gravidez.
É importante informar ao casal que a chance de ter uma gestação normal na próxima vez, sem nenhuma intervenção, é de 50%-75%, dependendo da idade da mulher e do número de abortos prévios, e que, portanto, vale a pena continuar tentando!
Este texto foi extraído do e-book “Abortos podem ser Evitados”.
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