Para se realizar o PGT, é necessário inicialmente fazer uma biópsia do embrião. A biópsia embrionária é realizada na fase de blastocisto, ou seja, no quinto dia após a fecundação (120 horas), o que permite avaliar um número maior de células (de 6 a 10) e, consequentemente, obter um resultado mais preciso. O procedimento consiste na retirada de células do trofectoderma do embrião, ou seja, a região externa formada por células que vão originar as estruturas da placenta e membranas.
A retirada das células embrionárias ocorre após a realização de uma pequena abertura na região externa do blastocisto. Algumas células que se exteriorizam por essa abertura são delicadamente aspiradas e encaminhadas ao laboratório de genética. É muito importante que a biópsia seja realizada de maneira correta para que não comprometa o desenvolvimento do embrião no futuro. Ressaltamos que a biópsia não afeta massa celular interna, ou seja, porção do blastocisto que originará o feto propriamente dito, não prejudicando o futuro bebê.
Este texto foi extraído do e-book “Biópsia Embrionária na FIV”.
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