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Dia das Mães: vamos celebrar a alegria de viver numa época que proporciona tantos avanços

Neste dia das mães, venho compartilhar a alegria de viver numa época em que a ciência e a tecnologia nos proporcionam, a cada dia, mais oportunidades de encontrarmos respostas e saídas para os mais variados dilemas.

Como atuo na área da reprodução humana, vou focar meu pensamento nela, afinal, é graças a esta área da medicina que muitas mulheres vêm realizando seus sonhos de maternidade. Só nos últimos anos, alguns avanços têm melhorado não só os tratamentos para combater a infertilidade como também a possibilidade da detecção de diversos males.

Por exemplo, hoje temos exames que detectam doenças cromossômicas como o DPI (Diagnóstico Pré-Implantacional) que pode ser utilizado no processo de FIV – fertilização in vitro, com o objetivo de diagnosticar nos embriões a existência de alguma doença genética ou cromossômica antes da implantação no útero da mãe. Ou o a-SNP com apoio parental (a-SNP -AP), uma nova tecnologia em Diagnóstico genético pré-implantacional que utiliza amostras de DNA dos pais biológicos que são usadas como referência para testar, interpretar e comparar as amostras e aumentar a precisão dos resultadose aumentando a chance do nascimento de bebês saudáveis.

Novos medicamentos também chegam para nos auxiliar, como é o caso do Elonva, uma injeção única que vale pelas sete diárias que a paciente toma quando está fazendo o tratamento. Parece pouco, mas muitas mulheres desistem do tratamento porque têm de tomar estas picadas, sem contar o transtorno que isso pode gerar para quem trabalha, que precisa seguir à risca os horários dos procedimentos.

Algo que também se torna cada dia mais comum: mulheres na casa dos 50 anos que nunca tiveram filhos ou que começaram um novo relacionamento, mas que já não possuem mais a capacidade de engravidar. Claro que isso ocorre com a ajuda de outras mulheres generosas e desprendidas, que doam seus óvulos.

Pense, por exemplo, o que aconteceria uns 30 anos atrás, quando uma jovem mulher descobrisse que tinha câncer e que durante o tratamento, pela quimioterapia para se curar, poderia se tornar infértil? Seriam muitas decepções ao mesmo tempo. Porém, hoje, essa paciente tem a chance de congelar seus óvulos e quando tiver enfrentado este mal, poderá engravidar ou até pedir para que outra mulher gere seu bebê.

O mesmo vale para a mulher que sai à luta, trabalha, estuda, tem uma vida corrida, e ainda não encontrou o parceiro com quem queira viver. Ela também pode adiar seu sonho, congelando seus óvulos para o momento certo.

Outra coisa inimaginável anos atrás, agora entrando no campo social e comportamental, é que pessoas do mesmo sexo pudessem casar e ter filhos. Pois, em vários países do mundo, isso está se tornando uma realidade. E por que seria diferente? São seres humanos como outros quaisquer, com os mesmos anseios brigando por seus direitos. Aqui no Brasil, uma resolução publicada em janeiro de 2011 pelo Conselho Federal de Medicina aprovou que casais gays pudessem ter seus filhos por meio de reprodução assistida.

Enfim, isso parece ser o começo de um mundo de muitas possibilidades que vão se apresentando e tornando a vida de muitos mais feliz e colorida. Por isso, nesse Dia das Mães, meu recado vai para as pessoas que ainda não conseguiram ser pais e mães. Pode soar como um clichê, mas eu, que acompanho a jornada de centenas de pessoas durante anos, sei como isso é importante: nunca, nunca mesmo, desista de seus sonhos!

Dr. Arnaldo Schizzi Cambiaghi 

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