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Estudo americano mostra que colesterol alto pode prejudicar a fertilidade

Livro “Fertilidade e Alimentação” alerta para a importância de hábitos saudáveis para quem quer ter filhos

Reportagem publicada em 20 de maio no site Daily Mail trouxe dados interessantes de uma pesquisa feita por cientistas que trabalham para o governo dos Estados Unidos demonstrando que o colesterol alto não é um grande vilão apenas para o coração. Segundo o estudo, mulheres com colesterol elevado levaram mais tempo para engravidar que aquelas cujo índice era considerado normal. E quando o homem também tinha taxas elevadas, a demora foi ainda maior.

Os pesquisadores acompanharam 401 casais que estavam tentando ter um filho. Nenhum conhecido por ter problemas de fertilidade. As mulheres estavam com idades entre 18 e 44 anos. Ao longo de um ano, 347 ficaram grávidas, enquanto 54 não conseguiram. Amostras de sangue colhidas no início do estudo mostraram uma ligação clara entre o colesterol e a fertilidade.

Os cientistas disseram não estar inteiramente claro por que o colesterol afeta a fertilidade, mas sabe-se que a substância é fundamental para a síntese de hormônios sexuais como o estrógeno e testosterona no corpo. Para eles, seria importante que casais que pensam em engravidar descubram como está o colesterol e, se for necessário, mudem suas dietas.

O especialista em reprodução humana, Arnaldo Cambiaghi, também diretor do IPGO, é autor do livro “Fertilidade e Alimentação”, em parceria com a nutricionista Débora de Souza Rosa. Trata-se de um guia alimentar para homens e mulheres que desejam preservar ou melhorar sua fertilidade.

No capítulo três, Dieta da Fertilidade, os autores destacaram a dieta mediterrânea, reconhecida como uma das mais saudáveis do mundo. E um dos pontos fortes dessa alimentação é o uso abundante de azeite, que reduz os níveis do colesterol ruim, como fica claro nestes trechos do livro:

“Uma das primeiras pesquisas realizadas comparou a prática da Dieta Mediterrânea – com alto teor de fibras, alimentos frescos e azeite – com seus efeitos sobre a longevidade em milhares de pessoas ao longo de mais de 40 anos e observou que pessoas que consumiam essa dieta viviam cerca de dois a três anos a mais do que aqueles que não a seguiam, de acordo com o pesquisador Gianluca Tognon.
Estes resultados podem ser explicados pelo efeito protetor contra doenças cardiovasculares, bem esclarecidas na maioria das pesquisas sobre o tema. Mais especificamente, o padrão nutricional mediterrâneo, associado ao conjunto de nutrientes ricos em antioxidantes, fibras e gorduras de boa qualidade, seria determinante para a manutenção e preservação das funções orgânicas.
Um de seus principais benefícios está associado à redução dos níveis de LDL colesterol (o “mau colesterol”), aliado ao aumento de HDL colesterol (o “bom”), aspectos essenciais na proteção contra as doenças cardiovasculares. Outra evidência observada foi seu efeito na redução dos marcadores inflamatórios, presentes na obesidade e em outras doenças crônicas, protegendo o organismo contra o desenvolvimento do efeito inflamatório e até mesmo contra a obesidade. Estudos afirmam que aderir ao padrão mediterrâneo também contribui para a prevenção de doenças como hipertensão, dislipidemia e diabetes do tipo 2.”

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