Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a sexualidade é um aspecto do ser humano que não pode ser separado de outros aspectos da vida. Por essa razão, nomeamos esse capítulo dessa forma: Gravidez na Sexualidade. Ainda, segundo a OMS, a sexualidade não é sinônimo de sexo, é muito mais do que isso, é “energia que motiva encontrar o amor, contato e intimidade e se expressa na forma de sentir, nos movimentos das pessoas e como estas tocam e são tocadas. A sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, ações e integrações e, portanto, a saúde física e mental” (OMS, 1975).
Essa energia tem seu início na concepção de uma nova vida e nesse sentido, a sexualidade conjugal durante a gravidez envolve e mobiliza componentes que estimulam e reforçam o desenvolvimento e o fortalecimento do vínculo afetivo entre os parceiros, proporcionando o contato com desejos e necessidades muitas vezes inconscientes.
O casal que se quer bem, cultiva uma vida sexual ativa e prazerosa, pois o exercício da sexualidade reafirma o amor e o desejo sexual mútuos, independentemente do momento e/ou situação que esse casal esteja enfrentando. Mesmo convivendo com todas as limitações próprias da gravidez (barriga grande, cansaço, etc.), não há porque o casal abrir mão dos benefícios da atividade sexual, pois pode e deve adaptar-se a ela, utilizando a criatividade e explorando todas as possibilidades viáveis.
Alguns mitos contribuem para o enfraquecimento e até para o rompimento de muitos vínculos conjugais durante a gravidez. Enfraquecimento e rompimento trazem a ideia de distanciamento, ou seja, o casal que deveria se unir ainda mais afetiva e sexualmente durante a gravidez, por motivo de desinformação e falta de orientação, termina se afastando. A seguir, apresentamos e analisamos alguns mitos com a intenção de desconstruí-los.
Este texto foi extraído do e-book “Gravidez na Sexualidade”.
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