Não existe um momento tão mágico e tão sublime na vida de uma mulher, como o do nascimento de um filho, e na verdade, pouco importa se é do primeiro, do segundo ou do terceiro. A emoção pode ser maior ou menor em cada nascimento, mas o momento será sempre de muita expectativa e muito valor.
O parto pode ser Normal, Natural, Fórceps, Cócoras, Aquático, Leboyer ou Cesárea, tanto faz, o que importa, além da saúde da mãe e do bebê, é a maneira como se acolhe esta criança no momento de sua chegada ao mundo. O parto deve ser calmo e sem traumas, algo emocionante e alegre que proporcione lembranças agradáveis para o resto da vida do casal.
HARMONIZANDO O NASCIMENTO
UMA EQUIPE ESPECIAL
O parto harmonizado significa dar total assistência à mãe e ao bebê da forma mais natural e acolhedora possível. É necessário procurar atender às necessidades individuais e aos desejos de cada gestante, e dar a ela o tipo de assistência de que necessita. Não podemos, jamais, abrir mão das medidas de segurança aprendidas ao longo dos anos, e que previnem complicações. Não devem ser esquecidos os benefícios que a Ciência oferece hoje, pois outrora, gestantes e bebês sofriam complicações irreversíveis.
É fundamental para o Parto Harmonizado
- Atender ao pedido da gestante quanto ao tipo de parto que pretende ter, não se esquecendo jamais de garantir a segurança e o bem-estar da mãe e do bebê. Os desejos de parto, condutas que podem e devem ser realizadas, outras que merecem ser evitadas, idealmente, deverão ser discutidas durante o pré-natal.
- Garantir um pré-natal que deixe a gestante sempre bem informada sobre os sintomas comuns e as preocupações de cada fase do desenvolvimento do bebê.
A grávida deverá ter liberdade para esclarecer quaisquer dúvidas, e deverá realizar todos os exames necessários não só para o seu bem-estar, como também para o bem-estar do bebê. Estes exames são determinados pelo obstetra ou pela equipe responsável.
Índice
Toggle- Preparar a gestante para entender e encarar as “dores do parto” como uma coisa natural, que pode ser suportada e amenizada por meios farmacológicos. É importante também que obtenha conhecimento da evolução da gravidez, através de leitura, de informações da equipe médica e de cursos especializados para gestantes (incentivo ao parto normal). Além disso, é preciso que conheça detalhes sobre a anestesia precoce (analgesia de parto).
- Ter por perto, tanto no momento do trabalho de parto como da internação, o marido ou alguém da família que a faça se sentir mais segura e confiante.
- Contar, durante o trabalho de parto, com um tratamento individualizado, que tenha um enfermeiro obstetra e que possa, com exclusividade, dar à gestante atenção psicológica, a fim de encorajá-la nos momentos mais difíceis. Um anestesista experiente deve estar presente para o atendimento. Há mulheres que se beneficiam da presença de doulas. • Garantir medidas que facilitem a evolução do trabalho de parto (indução das contrações), amenizem o desconforto das dores das contrações (analgésicos e analgesia) e evitem sequelas futuras.
- Garantir durante a evolução do trabalho de parto um ambiente agradável, que pode ser obtido através de recursos descritos a seguir:
A ASSISTÊNCIA AO PARTO – UM AMBIENTE IDEAL APOIO
É fundamental que, neste momento, companheiro, médico obstetra, enfermeiro obstetra e, quando desejado, a doula estejam em perfeita sintonia e transmitam à gestante total confiança e vontade de ajudar durante o trabalho de parto. A grávida, neste momento, tende a sentir-se solitária, e necessita de cuidados médicos, além de massagens, carinho e informações sobre o processo que está vivenciando. A confiança que deposita naqueles que estão ao seu redor deve ser a máxima possível. Deve haver competência, compreensão e respeito para com o ritmo e os tempos que precedem o parto normal.
SILÊNCIO, ILUMINAÇÃO E AMBIENTE ACOLHEDO
Devem ser evitadas conversas paralelas desinteressantes, vozes de comando alteradas e sons que possam perturbar o bem-estar da gestante. Ruídos de ambientes vizinhos e o entra e sai de pessoas, o tempo todo, podem perturbar o clima de paz. A iluminação à meia luz ou a penumbra podem melhorar ainda mais o relaxamento. O uso de abajures, lâmpadas fracas ou simplesmente o fechar das cortinas tornam o cenário mais acolhedor e íntimo.
MÚSICA
Para algumas mamães é relaxante e inspiradora.
POSICIONAMENTO
Algumas posições melhoram o fluxo sanguíneo do útero e podem dar mais conforto à gestante. A posição preferencial é a do corpo virado para o lado esquerdo. Mas, durante o trabalho de parto, o ideal é a liberdade de posição para a gestante. Algumas, preferem ficar dentro da banheira ou sentada em uma cadeira deixando a agua do chuveiro cair sobre as costas e a barriga.
MOVIMENTAÇÃO
Se for possível, procurar evitar que a mulher fique o tempo todo deitada. A mobilidade auxilia o movimento dos ossos da bacia e ajuda a diminuir o tempo do trabalho de parto.
MASSAGENS
A sensação de dor diminui com as massagens, pois estas competem com as mensagens de dor enviadas ao cérebro pelas contrações uterinas do trabalho de parto. Estas massagens devem ser aplicadas por profissionais competentes nas costas (durante as contrações) e nos ombros e pescoço (entre as contrações), pois ajudam a relaxar. A massagem suave na barriga, braços e pernas dão a sensação de apoio físico e companheirismo. Todas elas são de grande valor.
RESPIRAÇÃO
Entre uma contração e outra, a respiração deve ser calma e profunda proporcionando um maior relaxamento. Durante a contração deve ser mais acelerada, começando lentamente e tomando-se mais curta em seu auge (como cachorrinho), e voltando a
ficar longa conforme a contração vai diminuindo de intensidade. Este tipo de respiração alimenta a oxigenação do bebê, e proporciona um agradável relaxamento durante o intervalo das contrações.
RELAXAMENTO
A tensão exagerada durante as contrações de trabalho de parto pode representar uma força contrária à evolução das contrações e da dilatação, o que leva ao aumento da dor. O relaxamento ameniza a sensação angustiante da dor e faz com que a gestante se desligue das preocupações do mundo exterior, o que diminui o tempo entre o início das contrações e o nascimento do bebê.
TERAPIAS COMPLEMENTARES
Homeopatia, acupuntura, cromoterapia e terapia floral, apesar de não estarem entre as terapias “cientificamente comprovadas”, têm sido largamente empregadas por diversos profissionais e com excelentes resultados.
ATENDIMENTO NAS PRIMEIRAS HORAS APÓS O NASCIMENTO DO BEBÊ
BANHO DO BEBÊ . O PRIMEIRO SENTIMENTO DE SER PAI
Para muitos homens, o verdadeiro sentimento da paternidade surge com o nascimento do bebê. Durante o pré-natal, o seu papel foi de um importante coadjuvante que ajudou sua mulher a sentir-se protegida e segura.
Logo após o momento mágico do nascimento, com o primeiro contato físico com seu filho, inicia-se a verdadeira carreira de pai. Nesta hora, com ajuda de um enfermeiro obstetra experiente, os braços do homem dão apoio e segurança para que seu filho comece a explorar seu corpinho dentro d’água. Na água flutuando, o bebê é capaz de perceber-se como gente, sentindo seus braços e pernas em um ambiente semelhante ao da bolsa amniótica que ele acabou de deixar, porém muito mais livre e solto.
Esta rica experiência que marca o início dos laços familiares faz com que o pai estreite o vínculo com seu filho, que agora é alguém pelo qual se sentirá responsável.
A PRIMEIRA MAMADA – O PRIMEIRO CONTATO FÍSICO COM SEU FILHO
Não existe recompensa maior para uma mãe, depois de nove meses de espera, do que ser capaz de nutrir seu filho. E nada mais reconfortante para o bebê do que ser alimentado por sua mãe.
O vínculo emocional que se forma neste processo é altamente gratificante para ambos. A mãe sente-se plena e capaz de proteger e cuidar de seu rebento, e ao bebê é garantido um alicerce seguro para seu desenvolvimento psicofísico- emocional.
Uma maneira de a mãe perceber a importância da amamentação, é colocar o bebê para mamar logo pós o nascimento. Este momento de esplendor precisa de harmonia e de um ambiente adequado. O ideal é que a claridade não seja tão intensa e o som das vozes, por sua vez, seja baixo para que o bebê sinta o clima de paz e harmonia. Logo ao nascer o bebê é colocado sobre o corpo da mãe, num contato pele com pele. Este contato inicial é tão intenso para ambos, que regulará a frequência respiratória e os batimentos cardíacos do bebê, acalmando-o, e isto estimulará os hormônios responsáveis pela lactação, despertando no bebê o instinto de ir em busca do seio materno. É um momento de pura emoção. O aleitamento logo após o nascimento poderá ser realizado também quando o parto for cesariana.
Amamentar é um ato de carinho. É um direito da mãe, e uma benção para o bebê.
CUIDANDO DO FUTURO DO SEU FILHO ARMAZENAMENTO DE CÉLULAS DO CORDÃO UMBILICAL (CÉLULAS-TRONCO)
O nascimento de um filho pode ser excelente e o único momento para se garantir a cura de eventuais doenças que podem se manifestar futuramente. Isto pode ser feito através do congelamento do sangue do cordão umbilical no momento do parto.
O sangue do cordão e da placenta são ricos em um tipo especial de células chamadas “células-tronco”. São estas células que dão origem a todas as células do corpo, e estão presentes também na medula óssea de qualquer indivíduo adulto.
Normalmente, o cordão umbilical e a placenta são descartados após o parto, entretanto, atualmente já é possível coletarmos e armazenarmos o sangue do cordão por tempo indeterminado (o tempo comprovado de armazenamento é de 15 anos, mas os pesquisadores acreditam que, em breve, este tempo será estendido). A coleta para congelamento só pode ser feita na hora do parto. Antes de congelá-lo, porém, são feitos testes sorológicos para várias doenças transmissíveis, e, se alguma for detectada, o armazenamento não será possível.
A finalidade deste procedimento é que o sangue do cordão pode substituir a medula óssea, em casos de pacientes que necessitem de transplante de medula óssea. O transplante de medula é o tratamento de escolha para alguns tipos de câncer (ex.: leucemias, linfomas, mielomas) e para algumas doenças imunológicas.
Alguns pacientes não podem usar a própria medula, pois ela pode estar comprometida, e além disto, a coleta das células da medula é extremamente traumática, exigindo anestesia geral e processo cirúrgico. Os testes de compatibilidade são extremamente complexos, e a probabilidade de se achar um potencial doador de medula óssea é rara (1:4 entre irmãos e 1:40.000 fora da família). Portanto, o armazenamento dessas células-tronco serve para uso próprio e pode, também, beneficiar parentes próximos.
Com as células armazenadas há garantia de maior rapidez no tratamento e não haverá risco de rejeição após o transplante. Em 1988, foi realizado, com sucesso, o primeiro transplante de medula feito com células do cordão umbilical. Desde então mais de 1500 procedimentos já foram realizados mundialmente.
A utilização das células-tronco tende a expandir, já que as pesquisas neste segmento estão em franco desenvolvimento; existe uma linha de pesquisa, ainda em fase inicial, que estuda maneiras de estimular as células-tronco e transformá-las em diferenciadas, aquelas encontradas nos diferentes tecidos. Teria-se, assim, a cura para várias doenças, pois se poderia substituir os tecidos doentes por sadios.
Hoje, já existem bancos públicos acessíveis a toda população, e neste caso a família abre mão do direito àquele cordão, doando o sangue colhido ao governo ou a uma entidade filantrópica que vai pagar por todo o procedimento de congelamento. Assim, crianças que necessitarem de um transplante de medula, e não tiverem um doador na família, poderão encontrar, neste banco público, células compatíveis com seu organismo.
ALGUMAS SUGESTÕES FINAIS ANTES DO PARTO
A gestante deve tentar, dentro do possível, evitar distúrbios emocionais. Infelizmente, alguns são inevitáveis, em particular os relacionados à vida conjugal, familiar, social e financeira. Entretanto, outros podem ser evitados. A gestante deve evitar contatos ou conversas com amigos ou parentes que lhe venham incutir medo ou ansiedade, tais como relato de histórias complicadas sobre parto, sobre problemas obstétricos, e toda a sorte de informações errôneas ou de conselhos.
Em lugar disso, é mais importante estabelecer e manter boa comunicação com o médico. A paciente deve sentir que sempre tem alguém a quem recorrer e em quem confiar, caso necessite de alguma informação ou de esclarecimento sobre qualquer dúvida. Deve a gestante confiar no seu obstetra e no serviço médico, e discutir com ele tudo o que a preocupa e atemoriza.
Todos os assuntos merecem ser discutidos, sem distinção, inclusive os relativos a honorários, mesmo se a paciente tiver convênio ou seguro saúde até porque, podem existir restrições que não sejam do conhecimento do casal. Encargos financeiros, tais como despesas de internação, despesas do recém-nascido e preparação para a chegada do bebê, podem ser significativos. As consultas pré-natais visam esclarecer e orientar a paciente para que tenha uma gestação mais fisiológica, tranquila, e dê à luz um recém-nascido em ótimas condições. Visam ainda prevenir e tratar moléstias que possam surgir durante a gravidez, bem como preparar as mesmas para o parto e para os cuidados com o recém-nascido.
As consultas devem se iniciar o mais precocemente possível, ocorrendo com intervalos de 4 a 6 semanas até o 7º mês e a cada 2 semanas ou semanais após isso. A gestante deve fazer exames de rotina já após a primeira consulta (sangue, urina, etc), e quando necessário deverá repetir alguns deles.
Em cada consulta, além do tratamento dos sintomas que eventualmente surgirem, é feito controle de peso, dieta, pressão arterial, crescimento do útero e batimentos cardíacos do bebê. Novas orientações, se necessárias, são dadas. A gestante não deve tomar nenhuma medicação diferente daquela recomendada sem antes consultar um médico.
Quaisquer sintomas ou dúvidas urgentes, que surgirem no intervalo entre as consultas, devem ser comunicados ao médico. Uma boa conduta é anotar as dúvidas não urgentes, para não esquecer de esclarecê-las na próxima consulta. Para isso, pode-se utilizar o espaço reservado no fim deste livro, o que tornará cada consulta mais objetiva e proveitosa.
Durante as consultas, a gestante terá esclarecimentos complementares quanto aos sintomas iniciais do trabalho de parto, o tipo de parto e a anestesia que receberá.
ESSÊNCIAS FLORAIS
Grávida, eu?!…
Quanta emoção!
No inicio é só alegria…
Depois…
É muito melhor!!!
Perguntas, perguntas e mais perguntas.
A grávida se empolga, atinge o cume da felicidade, e quando está lá em cima, começa a surgir perguntas sobre o novo ser que cresce dentro dela, e sobre como vai ser a sua vida dali para a frente…
E outras tantas perguntas começam a persegui-la dia e noite…
No início da gravidez, as pessoas começam a olhar para ela com aquela expressão de: “está ficando gorda deste jeito, ou será que está grávida?!…” E aí pode vir a instabilidade emocional dos primeiros meses de gestação. As essências florais são alternativas naturais que podem ajudar no tratamento de alguns problemas que interferem no bem-estar da gestante. Depressão, ansiedade, mal-estar, agitação assim como outras tantas alterações no humor das grávidas são perfeitamente reduzidos, bem canalizados, ou até eliminados com o uso das essências florais.
A TERAPIA FLORAL
A terapia floral já mostrou seus excelentes resultados em vários campos de atuação, sendo adotada como apoio ao perfeito equilíbrio da “futura mamãe, “futuro papai”, “futuros vovós”, e de todos os que assim necessitarem.
Os florais surgiram por volta de 1936, e atuam sobre o nosso corpo mental e sobre o nosso corpo astral (alma), trazendo-nos a harmonia e a paz, indispensáveis para podermos viver em plenitude total.
O terapeuta floral, após um estudo do paciente como um todo, adequa a melhor combinação das diversas essências florais para cada caso específico.
A GRÁVIDA É ÚNICA
Por isto, o floral é único, é só para você; não adianta tomar o floral que “uma amiga tomou, e ficou ótima”, pois cada caso é um caso. Acredite, você é única, e neste planeta enorme, não há ninguém igual a você.
ALGUNS FLORAIS PARA A GESTANTE
Várias são as essências florais, e vamos citar aqui apenas algumas aplicações ligadas à gestação:
- Para auxiliar a gestante a vivenciar a gravidez como um estado positivo.
- Para as variações emocionais durante a gravidez.
- Para suavizar enjoos e vômitos durante a gravidez.
- Para a aceitação de mudanças físicas durante a gravidez.
- Para ter confiança em relação à maternidade.
- Para a sonolência comum do começo da gestação.
- Para a sensibilidade excessiva durante a gravidez.
- Para o excesso de preocupação em relação à gravidez e ao bebê.
- Para a ansiedade excessiva na gravidez.
- Para a transição em cada estágio da gravidez.
- Para a gestante superar o medo em relação ao parto.
- Para a depressão pós-parto.
E muito, muito mais…
ABRA-SE PARA UMA NOVA VIDA
Por isto, é importante que a gestante consulte um terapeuta floral de sua confiança, a quem possa falar abertamente tudo o que está acontecendo nesta fase de sua vida, e assim, reencontrar seu equilíbrio e a sua alegria.
É bom lembrar, contudo, que a terapia floral atua como apoio a gestante e ao médico, e que as consultas médicas, no pré-natal, deverão ser mantidas regularmente, garantindo, assim, uma gravidez e um parto de muita felicidade e saúde.