O que é a Mini-FIV Plus?
Simples como a Mini-FIV com o Mesmo Número de Óvulos que a FIV Clássica
Não há dúvidas que uma das preocupações mais comuns e responsável pelo estresse dos pacientes, frente aos tratamentos de Reprodução Assistida é a complexidade dos medicamentos, principalmente os injetáveis. Isto devido à disciplina imposta nos horários pré-determinados que devem ser respeitados, além do desconforto da dor, o custo destes medicamentos e o medo de nada dar certo, por isso nós do IPGO criamos a Mini-FIV Plus.
A Mini-FIV Plus é uma variação da MINI-FIV, com a diferença é que esta produz a mesma quantidade de óvulos prevista em um tratamento clássico, a qual possui uma grande quantidade de medicamentos injetáveis a custo bastante elevado. A MINI-FIV, também utilizada pelo IPGO, utiliza menos medicamentos, mas reduz acentuadamente o número de óvulos coletados, o que, muitas vezes não é o mais indicado, como por exemplo, para as pacientes que optaram por realizar biópsia do embriões (PGT-A), doadoras de óvulos ou aquelas que, simplesmente, desejam ter mais óvulos para o seu tratamento.
Não há dúvidas que uma reclamação frequente destas mulheres é o fato de precisarem tomar injeções diárias durante alguns dias, embora este período normalmente não ultrapasse os 10 dias.
Este método simplificado foi idealizado inicialmente pelos médicos chineses J. Dong, Q. Chen e Y. Wang da University School of Medicine, (Department of Assisted Reproduction, Shanghai, China) mas recebeu algumas modificações introduzidas por mim, Dr. Arnaldo S. Cambiaghi e pelo corpo clínico do IPGO. Foram inspiradas também nas recentes publicações da Reprogenetics (Quadro-1) e Lee JA (ASRM 2015, Baltimore) que demonstram que o número de óvulos em maior quantidade pode ser interessante e não aumenta as chances de embriões com alterações cromossômicas (aneuploidias).
Uma das grandes preocupações do IPGO é garantir às pacientes a excelência nos tratamentos, os melhores resultados, o mínimo desconforto e custos acessíveis.
Sabemos que quando os pacientes se interessam pelo tratamento de fertilização in vitro, procuram informações sobre a FIV Convencional e se preocupam com a necessidade das injeções diárias, alto custo financeiro, entre outras possibilidades. Esta nova estratégia realizada pelo IPGO simplifica o tratamento, reduz o desconforto (para aquelas que sofrem com as picadas diárias das injeções), diminui o custo financeiro e mantém a mesma quantidade de óvulos que uma FIV Convencional.
O Protocolo – Mini-FIV Plus
Diferente da FIV Convencional que utiliza ao redor de 16 injeções, a Mini-FIV Plus utiliza somente duas injeções podendo chegar, no máximo, a cinco;
No 3º dia do ciclo menstrual, inicia-se uma dose diária de comprimido simples do hormônio chamado progesterona (existem vários tipos de progesterona) o qual deverá ser tomado diariamente até o folículo alcançar a medida pré-ovulatória (no stop). Neste mesmo 3º dia, é aplicado em dose única o medicamento Corifolitropina alfa (Elonva). A progesterona inibe o pico do hormônio LH, o que impede a ovulação prematura de forma semelhante aos agonistas e antagonistas (Lupron, Gonapeptyl, Cetrotide e Orgalutran). O pico do hormônio LH é o responsável por desencadear o processo ovulatório.
A Corifolitropina alfa (Elonva) é uma injeção única de FSH de ação prolongada que vale por 7 dias de aplicação e substitui as aplicações diárias neste período. É administrado em dose única por injeção subcutânea. As mulheres que pesam 60 kg ou menos devem receber uma dose de 100 microgramas, ao passo que as mulheres que pesam mais de 60 kg devem receber uma dose de 150 microgramas.
Sete dias após a injeção do Elonva, no caso de ser necessário uma estimulação ovariana adicional, recomenda-se administrar injeções diárias de outro medicamento semelhante que contenha FSH e LH (Menopur e Pergoveris).
Por último, logo que três folículos estejam próximos da maturação, é administrada uma única injeção do Agonista GnRH e a coleta dos oócitos será realizada 34 a 36 horas depois. Segue-se a fertilização e vitrificação para posterior transferência em época oportuna.
Devemos reconhecer o ponto fraco desse novo protocolo: a progesterona prejudica a qualidade do endométrio, tornando-o pouco receptivo para a implantação embrionária e, por esta razão, recomenda-se o congelamento embrionário (Vitrificação). Desta forma, os embriões fertilizados no ciclo de indução devem ser transferidos em um próximo ciclo, quando o endométrio apresentar características ideais para a implantação. Pode ser em um ciclo natural ou preparado. A vitrificação proporciona taxas de gestação idênticas às de embriões “frescos”.
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