Recentes avanços no diagnóstico da endometriose têm demonstrado uma ligação com a disbiose, o que significa um desequilíbrio da microbiota intestinal (Microbiota é definido como um grupo de microrganismos que vivem no nosso organismo). Isto é, quando o número de bactérias patogênicas (“bactérias do mal”), que fazem mal para o organismo, é superior ao número de “bactérias do bem”, que nos ajudam tanto no nosso metabolismo como na nossa função imunológica.
Este desiquilíbrio pode estar ligado à endometriose por causar desregulação no sistema imunológico, que pode progredir para um estado crônico de inflamação e criar um ambiente propício ao aumento de aderências pélvicas e formação de vasos, o que pode conduzir o ciclo vicioso do início e progressão da doença. A microbiota endometriótica tem sido consistentemente associada à diminuição de Lactobacillus e aumento de bactérias vaginais e outros patógenos oportunistas. Possíveis explicações para o surgimento e a manutenção da endometriose podem estar relacionadas ao desiquilíbrio da microbiota intestinal. Esta avaliação deve ser considerada, entretanto mais estudos são necessários para esta conexão seja confirmada.
Este texto foi extraído do e-book “Guia da Endometriose II”.
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