1. Não há compensação econômica
Óvulos não podem ser vendidos. A doação deve ser voluntária e considerada um ato de generosidade da paciente doadora.
2. Equipe médica especializada – tratamento individualizado
No IPGO, a doadora estará sempre nas mãos de médicos especializados em medicina reprodutiva, psicólogos e pessoal auxiliar especialmente dedicado a oferecer excelente tratamento humano e profissional. Além disso, será atendida nos nossos consultórios e salas equipados com tecnologia de última geração, garantindo, assim, a sua segurança.
3. O tamanho da ajuda
A solidariedade da doadora ajuda:
- Mulheres que tiveram câncer e foram submetidas a tratamentos oncológicas (quimioterapia) e, consequentemente, não produzem óvulos
- Mulheres jovens que entraram na menopausa precocemente (menopausa precoce ou falência ovariana prematura)
- Mulheres na menopausa, cujos ovários não têm mais óvulos, devido à idade
- Mulheres com doenças genéticas que seriam transmitidas aos seus descendentes ou então que impedem os ovários de responder à medicação
- Mulheres cujos óvulos não têm a qualidade suficiente para conseguir gerar um filho
4. Programa de banco de óvulos
Graças à vitrificação de óvulos, hoje não é necessário que pacientes que precisam receber óvulos aguardem até encontrar uma doadora para realizar o tratamento. Os óvulos podem ficar armazenados para utilização no momento adequado.
Índice
Toggle5. Quem se propõe a doar óvulos costuma ter dúvidas que devem ser esclarecidas
- Um dos mais frequentes questionamentos é o número de vezes que uma doadora pode doar óvulos. O número de ciclos, feitos na clínica, depende de diversos fatores. O número específico de doações não está legalmente determinado. A doação de óvulos não tem efeitos secundários. Não causa aumento de peso, não acelera a menopausa, não aumenta a incidência de câncer e nem provoca um aparecimento súbito de acne ou pelos, como alguns acreditam.
Doar óvulos não significa que se esgotem ou que se acelere a menopausa. Uma mulher nasce com uma quantidade de óvulos ao redor de 2 milhões. Na ocasião da primeira menstruação (menarca), esta quantidade diminui para 300 a 400 mil óvulos. Os óvulos vão se perdendo com o passar dos meses das menstruações. Em cada ciclo normal começam crescer cerca 1000 óvulos, mas, no final, só um alcança o desenvolvimento suficiente para chegar a ovular.
Com o tratamento, conseguimos que vários óvulos alcancem o tamanho adequado para amadurecer, sem que isso afete o total de óvulos que a mulher possui. Portanto, independentemente da estimulação ovariana e do número de óvulos que serão retirados, a perda mensal permanecerá a mesma, 1000 óvulos por mês. A reserva ovariana permanecerá idêntica, tendo a mulher doado ou não parte dos seus óvulos. Apenas o “desperdício” será evitado. - A doadora não conhece a identidade das crianças nascidas através da Reprodução Assistida. O anonimato é total. A lei proíbe expressamente que se revele a identidade das crianças nascidas através desta técnica. Portanto, nem as doadoras podem reconhecer as crianças, nem estas as doadoras. A equipe médica realiza a seleção da doadora de óvulos procurando garantir maior semelhança fenotípica com a receptora. A doadora nunca será selecionada a pedido da receptora.
- Durante a estimulação dos ovários até a nova menstruação, depois da punção folicular, não é aconselhável manter relações sexuais, tanto pelo risco de gestação múltipla, como pelo risco de torção dos ovários. A doadora não pode usar contraceptivos.
- A punção folicular é realizada em sala esterilizada, especializada, com a paciente sob sedação. A internação não é necessária e a paciente deve permanecer na clínica durante 2- 3 horas. A tolerância é geralmente boa e riscos são excepcionais, como a síndrome da hiperestimulação dos ovários, minimizada hoje em dia, graças à combinação de medicamentos antagonista / agonista. Outros riscos também descritos, como infecção, sangramentos abdominais ou a torção dos ovários, também ocorrem excepcionalmente. De qualquer forma, o tratamento é individualizado o e a doadora é acompanhada periodicamente para minimizar qualquer risco.
- A doação de gametas e pré-embriões é definida como um contrato gratuito, formal e confidencial entre a doadora e o centro autorizado, desde que sejam respeitados os três requisitos da doação;
• Gratuidade: a doação é um ato gratuito e altruísta. A doação nunca poderá ter caráter lucrativo ou comercia
• Formalidade: o contrato entre os doadores e o centro autorizado deve ser efetuado por escrito
• Anonimato: a doação é anônima, devendo garantir- se a confidencialidade dos dados de identidade dos doadores. Os filhos nascidos têm o direito por si próprios, ou através dos seus representantes legais, a obter informações gerais dos doadores, tais como a altura, o peso, o grupo sanguíneo, mas as informações nunca incluirão suas identidades. As clínicas especializadas mantêm de forma permanente um registro das doadoras, dados clínicos de caráter geral com as características fenotípicas (semelhança física) e exames laboratoriais que comprovem sua saúde física. A escolha de doadoras baseia-se na semelhança física, imunológica e na máxima compatibilidade entre doadora e receptora - Ser doadora de óvulos significa passar por um tratamento de estimulação dos ovários para que produzam mais óvulos e doá-los a outra mulher que deseja engravidar, mas não tem óvulos próprios em condições de serem fertilizados. Para tanto, é necessário tomar medicação durante 8 – 12 dias.
6. Requisitos para ser – doadora de óvulos no IPGO
- Ter entre 18 e 35 anos
- Ser saudável e não ter nenhuma doença de transmissão sexual ou genética comprovadas por exames complementares
- Ter uma boa reserva ovariana comprovada pelos exames de sangue FSH e AMH e por ultrassom transvaginal
- Compreender, aceitar e ter comprometimento com todas as etapas do processo
Lembro que:
“A doação de óvulos NÃO consiste em um simples ato de entrega descontrolada, mas, SIM, em uma atitude pensada e generosa, com o objetivo maior de proteger, preservar, eternizar, restaurar e conservar a família e o amor.”
Este texto foi extraído do e-book “Doação e Recepção de Óvulos”.
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