Apesar que certos níveis de mosaicismo talvez não apresentem riscos para o desenvolvimento seguro do embrião, quando se trata de saúde, é preciso ter cuidado e envolver os pacientes em uma decisão dessa dimensão e importância. Não existe resposta padrão para o dilema de transferir um embrião com mosaicismo e arriscar a saúde de um futuro bebê, mas, sim, protocolos e referências baseados em evidências científicas para orientar a família e os especialistas nessa escolha. Especialistas de todo o mundo estão debatendo esta questão e, recentemente, a PGDIS, Sociedade Internacional que reúne especialistas e estudos sobre o diagnóstico genético pré-implantação, publicou posição sobre o mosaicismo cromossômico identificado em embriões em estágio de blastocisto.
O objetivo de obter o sucesso dos tratamentos de reprodução humana é comum para os pacientes, clínicas de reprodução assistida e laboratórios de genética. Quando a análise de embriões de casais que normalmente não estão em seu primeiro ciclo de fertilização in vitro obtém como resultados somente embriões alterados por mosaicismo, o que muitos se perguntam é se interromper o tratamento é a única solução ou se, pelo contrário, a autocorreção celular de mosaicismo é uma realidade e os casais deveriam ter a chance de optar pela transferência embrionária.
Este texto foi extraído do e-book “Biópsia Embrionária na FIV”.
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