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Distúrbio do Aparelho Digestivo

Anatomia e funções do tubo digestivo

O aparelho digestivo (também corretamente chamado de aparelho digestório) é composto de uma série de estruturas ocas formando um único tubo que se inicia na boca e termina no ânus. O esôfago é o órgão para o qual os alimentos são impulsionados após a deglutição. Ele comunica a boca com o estômago. Sua função é transportar os alimentos até o estômago onde são misturados ao suco gástrico, e transportados ao intestino delgado, para o processo final da digestão e absorção de nutrientes. O restante é então levado ao intestino grosso, armazenado e eliminado pela evacuação.
Podemos dividir os distúrbios do aparelho digestivo em regiões anatômicas do corpo humano: digestivo alto, até o fim do intestino delgado e digestivo baixo: todo o intestino grosso e o canal anal.
Na parte digestiva alta é de suma importância a arcada dentária para que a digestão se inicie na boca. Dentes bem tratados permitem uma boa mastigação, facilitando assim o início da digestão alimentar.

Problemas que só prejudicam o Bem-Estar

Existem problemas de saúde que não trazem consequências graves a integridade da saúde física, mas podem prejudicar a qualidade de vida do indivíduo se não forem bem diagnosticados e tratados. Entre os problemas do aparelho digestivo estão o mau hálito (halitose), os gases intestinais (flatulência), a eructação (arrotos) e a obstipação intestinal (intestino preso). Muitas mulheres sofrem destas alterações, que muitas vezes atrapalham a sua vida cotidiana, seus relacionamentos profissionais, afetivos e com amigos.

Mau Hálito ou Halitose.

Mau hálito (halitose) é a liberação de odores desagradáveis pela boca ou respiração. Estima-se que 30% das pessoas têm este problema, o que geralmente se torna uma situação desagradável que pode dificultar as relações pessoais e levar a constrangimentos, caso seja acusada por pessoas que não sejam íntimas. Na maioria das vezes, para a pessoa saber se tem mau hálito, a melhor maneira é perguntar a alguém de sua inteira confiança, como os pais, irmãos ou amigos.

As principais razões do mau hálito estão em problemas na língua, quando a produção de saliva não é suficiente. Esta produção pode ser prejudicada por estresse, medicamentos e jejum prolongado. Deve ser verificada a presença de saburra lingual, uma placa que aparece na parte detrás da língua, composta de células desacamadas da boca, bactérias e muco da saliva. O mau hálito não significa obrigatoriamente uma má higiene bucal, e dificilmente é proveniente do estômago. Algumas doenças podem também causar o mau hálito, como problemas renais, de fígado e diabetes.

As dicas para se ter um hálito puro são:

  • visitar o dentista periodicamente;
  • tratar infecções nas gengivas;
  • escovação freqüentes dos dentes;
  • escovação da parte detrás da língua para evitar a saburra lingual;
  • uso de fio dental;
  • bochechos e gargarejos;
  • manter a boca sempre úmida;
  • alimentação à base de verduras e rica em fibras;
  • beber bastante água;
  • evitar ficar muito tempo em jejum (alimente-se de 3 em 3 horas);
  • evitar alimentos com odor carregado (alho, cebola…);
  • controlar o estresse;
  • receitas como mascar canelas, cravos, sementes de anis e gengibre podem ser úteis;
  • evitar o cigarro, pois ele ajuda a deixar a boca seca;
  • solucionar eventuais problemas respiratórios.

Gases Intestinais (flatulência), Arroto (eructação), Estufamento
A flatulência ou gases intestinais é a liberação, voluntária ou não, de ar contido na porção final do intestino.
A eructação ou arroto é a liberação de ar pela boca, que está contido no estômago e esôfago, geralmente após a refeição.

Dicas

Uma das causas principais é o ar que se engole, portanto as pessoas devem evitar:

  • alimentar-se muito rápido sem mastigar direito os alimentos;
  • falar durante as refeições;
  • problemas dentários;
  • bebidas com gás ou ricas em açúcar;
  • mascar chicletes ou balas duras;
  • pessoas ansiosas naturalmente deglutem mais ar;
  • respirar pela boca.

Ao contrário do que alguns pensam, os gases intestinais são normais e produzidos pela flora bacteriana existente normalmente no intestino. Portanto, é bom saber que:

  • soltar gases entre 10 e 20 vezes ao dia é normal;
  • geralmente os gases são sem odor;
  • gases com odor geralmente estão associados à alimentação.

Para melhorar:

  • procure manter a barriga encolhida durante o dia;
  • faça exercícios abdominais desde que não haja contra-indicações;
  • use cintas para manter o abdômen tenso.

Evite comer os alimentos que provocam a produção de gás. Os mais comuns são:
maçã, damasco, feijão, ervilha, lentilha, cereais, brócolis, couve-de-bruxelas, couve-flor, repolho, couves, derivados do leite (para alérgicos à lactose), ovo, beringela, cebola, pipocas, ameixas, passas, sorbitol (um tipo de adoçante artificial).

Obstipação intestinal

A obstipação intestinal, cujo nome mais correto é constipação intestinal, popularmente conhecida como “prisão de ventre” ou “intestino preso”, é caracterizada por eliminação de fezes duras e pequenas, com esforço excessivo, sem regularidade e com freqüência menor do que três vezes por semana. É um sintoma comum nas mulheres, principalmente naquelas com vida sedentária. Devido ao estresse, comum nos grandes centros urbanos, as funções fisiológicas são muitas vezes condicionadas de acordo com a disponibilidade do tempo do indivíduo.
A obstipação pode decorrer de inúmeras causas, sendo as mais comuns:

  • alimentação inadequada, como por exemplo alto consumo de alimentos industrializados e refinados e baixa ingestão de líquidos;
  • rotina de trabalho estressante e vida sedentária;
  • constipação orgânica, que é considerada sintoma de doenças como câncer de cólon e hipotireoidismo;
  • outras condições podem produzir contrações fracas do intestino, como gravidez, fissura anal, hemorróidas, medicamentos (antiácidos à base de cálcio e alumínio, antidepressivos, anti-hipertensivos, entre outros) viagens e estresse;
  • pessoas idosas, mulheres e indivíduos com vida sedentária.

Dicas importantes para melhorar o funcionamento intestinal:

  • comer regularmente, fazendo o mínimo de 3 refeições/dia;
  • ingerir líquidos à vontade, mínimo de 2 litros/dia;
  • tomar sempre um suco pela manhã, preferencialmente de ameixa, mamão ou laranja sem coar;
  • comer 2 pedaços de fruta todo dia, ao natural ou em compota;
  • caminhar diariamente e fazer exercícios aeróbicos regularmente;
  • quando tiver vontade de evacuar, fazer o mais breve possível. Reter fezes nessa situação agravará a condição;
  • não usar laxativos sem orientação médica;
  • sentar 15 minutos no vaso sanitário em horário regular, preferencialmente após uma refeição, sem fazer força para evacuar.

Alguns alimentos ricos em fibras:

farelo de trigo, farelo de aveia, aveia em flocos, sementes de linhaça e de girassol, pipoca, trigo (para tabule), feijão cozido, grão-de-bico cozido, ervilha, frutas com casca (maçã, pêra e uva), laranja com bagaço, mamão papaia, brócolis, repolho, couve, couve-flor e tomate.

Esôfago

Refluxo gastroesofagiano é uma queixa comum, manifestando-se com dor ou azia por trás do osso externo, na caixa torácica e com tosse noturna.

A principal causa do refluxo gastroesofagiano é a hérnia hiatal, que é a passagem de parte do estômago da cavidade abdominal para a cavidade torácica. Os elementos de contensão do suco gástrico dentro do estômago são rompidos, fazendo com que o ácido gástrico reflua para o esôfago, provocando uma inflamação da mucosa do órgão e originando os sintomas acima.

O diagnóstico é facilmente feito com endoscopia e dosagem do ácido no esôfago.

O tratamento pode ser medicamentoso e cirúrgico. Medicamentos modernos diminuem a produção de ácido no estômago, fazendo com que o refluxo não cause irritação da mucosa esofagiana, porém com a suspensão dos medicamentos os sintomas podem retornar. Com o aparecimento da videolaparoscopia, que é a introdução de uma microcâmara no abdômen, o tratamento cirúrgico é cada vez mais usado com ótimos resultados.

Estômago

O estômago é de grande importância nos sintomas digestivos; é o local de doenças como gastrite, úlcera e câncer.

Gastrite

A gastrite é uma das doenças mais comuns do aparelho digestivo. As queixas são a má digestão, azia, halitose e dor na região superior do abdômen. São decorrentes de processos inflamatórios na mucosa gástrica. Estão relacionadas com maus hábitos alimentares, como café, refrigerantes, bebidas alcoólicas, frituras, condimentos, jejum prolongado, e principalmente por cigarro.

As gastrites podem ser agudas ou crônicas. As agudas são diagnosticadas com endoscopia digestiva e se referem a pacientes que se queixam de dor de estômago freqüente, sensação de plenitude gástrica e mal-estar. São mulheres estressadas, que usam medicamentos antiinflamatórios, são fumantes, ou apreciam bebida alcoólica com certa freqüência. As crônicas não têm um quadro clínico exuberante, mas podem estar relacionadas com a bactéria Helicobacter pylori, que pode aumentar a chance de câncer gástrico. Caso esteja presente, o tratamento será feito com antibióticos. O tratamento da gastrite aguda é clínico, com dieta e medicamentos específicos, além de afastar os fatores de risco já descritos. A gastrite crônica deve ser acompanhada com endoscopia e biópsia seriada.

Úlcera Gastro-duodenal (péptica)

A úlcera péptica gastroduodenal foi descrita há quase 150 anos e acomete um grande número de pessoas em todo o mundo. Nos Estados Unidos, 10% da população é acometida por este problema em algum momento de sua vida. Embora este problema seja mais comum no homem, na mulher não deve ser desconsiderado.

A úlcera é uma ferida profunda no estômago ou duodeno, que causa ao paciente uma forte dor de estômago, tipo fome, em queimação, podendo ser acompanhada de náuseas e vômitos. O paciente pode acordar à noite com essa dor, que muitas vezes melhora ao se alimentar. A úlcera pode estar associada à gastrite aguda ou crônica. Os fatores predisponentes são genéticos e psicossomáticos, uso do tabaco e dieta inadequada (refrigerante, álcool, café e condimentos). O uso de antiinflamatórios aumenta a chance de ter este problema. A úlcera pode estar tanto no estômago como no duodeno, e o diagnóstico para diferenciar uma da outra pode ser difícil, entretanto o tratamento é o mesmo. O diagnóstico é feito por endoscopia digestiva e biópsia. O tratamento é clínico, com drogas poderosas que inibem a secreção gástrica do estômago. Caso não haja sucesso, o tratamento é cirúrgico-laparoscópico (vagotomia).

Câncer Gástrico

O câncer gástrico é uma doença que está em decréscimo no mundo e se relaciona com fatores genéticos, ambientais (alimentos carcinogênicos) e dietéticos (alimentos em conserva, alimentos muito quentes, etc.). A bactéria Helicobacter pylori, citada na gastrite, pode estar relacionada com o câncer gástrico, mas esta relação merece ainda mais estudos. O diagnóstico é feito pela endoscopia digestiva, mas outros exames como ultra-som e raio X podem complementar a avaliação da paciente. O tratamento é cirúrgico, e a complementação com quimioterapia ou radioterapia vai depender do grau de acometimento na pessoa.

Fígado

Alguns conceitos

  • É a maior glândula do organismo humano. Órgão maciço, grande, avermelhado, localizado na porção superior direita do abdômen.
  • Tem várias funções, como produção de elementos da coagulação sanguínea, síntese protéica, serve de reservatório de glicose (principal combustível do corpo humano), produz a bile (essencial na digestão de gorduras), etc.
  • Tem colada em sua superfície a vesícula biliar.
  • A bile, após ser produzida no fígado, segue pelas vias biliares até o duodeno. A vesícula biliar é um órgão que fica no meio do trajeto e tem função de armazenamento desta substância, assim como a sua desidratação.
  • Portanto, a vesícula biliar não é essencial na produção da bile, mas sim o fígado.

As principais doenças que acometem o fígado são os cálculos biliares (pedra na vesícula), hepatites e tumores.

Neste capítulo não entraremos em detalhes sobre as hepatites, nem sobre os tumores de fígado. Todavia, é importante frisar que das hepatites, as que merecem maior importância são as dos tipos B e C. A melhor atitude em relação a elas é a sua prevenção, por poderem levar a uma infecção crônica. Tanto a hepatite A como a B podem ser prevenidas com vacinas, mas para o tipo C, até o momento ainda não existem vacinas. As principais vias de contaminação das hepatites são:

  • Hepatite A: pelas fezes e pelo sangue. Pelas relações sexuais ainda não é uma certeza
  • Hepatite B: pelo sangue, por relações sexuais e da mãe para o filho na gestação.
  • Hepatite C: pelo sangue, através das relações sexuais. Da mãe para o filho na gestação ainda não é certeza.

Cálculo de Vesícula (cálculo biliar ou pedra na vesícula)

Cólicas no lado direito superior do abdômen, relacionadas com ingestão de alimentos gordurosos e às vezes com dor de cabeça, podem ser doenças da vesícula biliar. Os cálculos (pedras) dentro da vesícula são os principais responsáveis por este quadro.

A maioria das pessoas (85%) com pedra na vesícula não tem sintomas. Dez a 15% da população tem este problema e só conhece o diagnóstico ao fazer um ultra-som de abdômen em razão de sintomas digestivos: geralmente por dificuldade na digestão, náuseas, vômitos ou dor no estômago. Entretanto, o cálculo pode causar dor intensa (cólica biliar), náuseas e vômito (colicistite aguda), e em casos mais graves, pancreatite aguda.

O tratamento do cálculo biliar geralmente é cirúrgico, mas em casos de não existirem sintomas, a necessidade da cirurgia é discutível. Se por um lado o cálculo não estiver causando sintomas ou outros males naquele momento, esse cálculo poderá migrar e entupir o ducto (chamado colédoco), que é o canal que leva a bile (enzima que provoca a digestão das gorduras) para o intestino. Neste caso, essa substância será desviada para o pâncreas, que sofrerá com seus efeitos digestivos e haverá consequentemente, uma pancreatite aguda. É um quadro grave que põe em risco a vida da paciente. A decisão da realização ou não da intervenção vai depender do cirurgião que estiver acompanhando a paciente.

Intestino Delgado

O intestino delgado está entre o duodeno e o intestino grosso e as principais doenças que apresenta são:

Doença de Crohn

A doença de Crohn pode acometer todo o tubo digestivo, em qualquer segmento, desde a boca até o ânus. É uma doença inflamatória das mucosas, com várias úlceras de causa desconhecida. Os principais sintomas são cólicas abdominais e diarréia aguda, com vários episódios por dia. O diagnóstico é feito por raio X, endoscopia e biópsia. O tratamento geralmente é feito com medicamentos, e em último caso recorre-se à cirurgia.

Síndrome do Intestino Irritável

A síndrome do intestino irritável é uma doença que atinge principalmente as mulheres. É um conjunto de manifestações clínicas que se traduzem por dores abdominais, com alterações das funções intestinais, ocorrendo períodos de melhora. Pode durar vários anos, com dor, distenção abdominal, obstipação intestinal ou diarréia.
Tem origem em distúrbios emocionais, hábitos alimentares inadequados, alguns medicamentos e fatores psicossociais que interferem na motilidade intestinal. O tratamento baseia-se nas orientações para melhorar a qualidade de vida, medicamentos, dieta rica em fibras, exercícios físicos e apoio psicológico.

Trombose do Mesentério

A trombose é definida como uma obstrução dos vasos sanguíneos, impedindo a irrigação de determinado órgão. A trombose do mesentério é quando este fenômeno ocorre no intestino delgado. Os sintomas são agudos, como a distensão, dor do abdômen e sangramento intestinal. O diagnóstico é feito pelo quadro clínico agudo, com arteriografia. Às vezes uma intervenção cirúrgica para esclarecer a origem do quadro.

Intestino Grosso e Reto

O intestino grosso e o reto compõem a última parte do tubo digestivo. O término é o ânus.

Sangramento intestinal pelo ânus

Queixas de sangramento intestinal pelo ânus durante as evacuações, misturando-se ou não com as fezes, alteração do hábito intestinal (diarréia com obstipação) devem ser sempre investigados, pois estes sintomas podem ser diagnósticos que vão desde hemorróidas até câncer intestinal. Quando o sangramento vier acompanhado de dor, os diagnósticos mais prováveis são as doenças do canal anal (hemorróidas e fístulas). O diagnóstico é feito com exame clínico e retosigmoidoscopia. O tratamento pode ser clínico e cirúrgico, com cura total.


As principais doenças do intestino grosso e do reto são:

Fissura Anal

Acomete principalmente jovens, mas pode ocorrer em qualquer faixa etária. É definida como um corte na região próxima ao ânus. O quadro clínico é de dor local e sangramento. Um histórico de constipação é muito comum. Nos casos agudos o tratamento é com analgésicos, dieta rica em fibras e banhos de assento. Se não houver cicatrização o quadro passa a ser crônico, e o tratamento deve ser cirúrgico.

Hemorroidas

Consiste na dilatação das veias ao redor do ânus. A hemorroida pode ser interna ou externa. As hemorroidas internas geralmente causam sangramento ao evacuar, e podem exteriorizar-se e depois retornar para a região interna do reto espontaneamente, ou com ajuda da paciente. Estas hemorroidas são classificadas em graus de I a IV, conforme seu grau de exteriorização e dificuldade de redução. As hemorroidas externas são mais propensas a complicações, como a trombose e úlceras.

Na gravidez tendem a aparecer com mais frequência. Pacientes com histórico familiar e com constipação intestinal têm chances maiores de adquirir a doença. O exame clínico é fundamental para o diagnóstico. O tratamento é feito com dieta adequada para melhorar o ritmo intestinal, analgésicos e banhos de assento. Se não houver melhora será indicado o tratamento cirúrgico. Atualmente existem várias alternativas, como escleroterapia, crioterapia, fotocoagulação e ligadura elástica.

Fístula Anal

Fístula é um pertuito com infecção crônica ligando duas superfícies. Usualmente a paciente se refere à saída de uma pequena quantidade de secreção fétida de forma contínua pela região perianal. O exame clínico pelo proctologista define o diagnóstico. O tratamento é cirúrgico.

Pólipos

São proeminências do intestino grosso de natureza geralmente benigna que podem levar a sintomas pouco específicos, como diarreia com muco, hemorragia e dor. O diagnóstico é feito por exame endoscópico, e caso haja malignidade será indicada cirurgia para retirada da parte intestinal comprometida.

Colite

É uma doença crônica de causa desconhecida, que se caracteriza por inflamação da mucosa do intestino grosso. Os sintomas mais comuns são diarréia crônica sanguinolenta, diminuição do apetite e perda de peso. O tratamento é clínico e só em casos extremos é necessária a intervenção cirúrgica.

Diverticulite

São pequenas hérnias no intestino grosso decorrente do enfraquecimento da parede muscular. São mais comum após os cinqüenta anos. Quando o divertículo se inflama, passa se chamar diverticulite e se apresenta com os sintomas de dor abdominal aguda, febre, náuseas e vômitos freqüentes. O tratamento a princípio é clínico, com medicamento, mas pode ser cirúrgico na vigência de complicações.

Câncer do cólon

É uma das neoplasias mais freqüentes do mundo, independentemente do sexo, atingindo sobretudo indivíduos com mais de 50 anos. A prevenção pode ser feita com alimentação rica em fibras, atividade física constante, e outras. Os sintomas mais comuns são o sangramento e a obstrução intestinal. Os exames confirmatórios são feitos pela biópsia realizada através da retossigmoidoscopia ou colonoscopia. O tratamento é cirúrgico.

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