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As 11 principais dúvidas sobre produção independente

1) O que é PRODUÇÃO INDEPENDENTE?

Uma gestação independente é a forma pela qual mulheres, e também homens, conseguem ter filhos sem a necessidade de um parceiro do sexo oposto. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no Brasil, nos últimos anos, houve um aumento de 2.500% na importação de sêmen dos Estados Unidos, assim como aumento pela procura e também criação de novos bancos de sêmen nacionais.

A produção independente entre as mulheres sozinhas é uma realidade cada vez mais comum e a decisão vem sempre acompanhada de muita determinação. Mulheres que não contam com um companheiro ou companheira ao seu lado, e não querem ou não podem esperar pela pessoa ideal, pela idade avançada, recorrem à reprodução humana para realizarem o grande sonho de ser mãe.

2) Qual o significado de “MÃE SOLO”?

Por ser mais associado às mulheres, o termo “mãe solo” tem sido usado com frequência para designar mulheres que são inteiramente responsáveis pela criação de seus filhos, tornando o nome “mãe solteira” mais antigo e “mãe solo” mais moderno. Considero esta denominação bastante simpática.

3) Homens também podem realizar produção independente (“PAI SOLO”)?

Sim. Embora a procura masculina por produção independente seja menor e a complexidade maior, os homens que desejam um filho sem uma parceira podem recorrer aos tratamentos de reprodução assistida para realizar o sonho da paternidade solitária. Para isso, vão precisar de duas doações: a de óvulos e a cessão temporária de útero para a gravidez (processo chamado de útero de substituição). Os detalhes estão descritos na pergunta 10.

4) Como se preparar para ter um filho numa produção independente?

Qualquer pessoa, homem ou mulher, que deseja ter um filho, deve de preparar física e psicologicamente para este novo modo de vida. O primeiro passo é procurar uma clínica especializada com médicos capacitados que realizem uma boa avaliação e estejam atualizados nestes tratamentos; e que tenham o apoio psicológico necessário para esse momento, além de orientações sobre trâmites legais que a produção independente possa exigir.

Além disso, algumas orientações, já comentadas em outros capítulos, podem aumentar as chances de uma produção independente, como, por exemplo, a idade da mulher, reserva ovariana, hábitos saudáveis, detalhes do tratamento e cuidados à saúde emocional entre outros detalhes relativos ao entendimento do processo.

5) Como é possível engravidar na produção independente?

Na produção independente existem dois tratamentos possíveis para conseguir a gravidez: a inseminação artificial e a fertilização in vitro. Mas em primeiro lugar, é necessário o uso de um Banco de Sêmen que pode ser nacional (no Brasil) ou internacional (vindo de outro país).

6) Como funcionam os Bancos de Sêmen?

O anonimato é a principal característica dessa doação: a lei brasileira não permite que o laboratório revele a identidade do doador e, tampouco, que ele saiba para quem o seu material foi doado. A doação de espermatozoides é anônima e as mulheres podem escolher os gametas de acordo com as características do doador, disponíveis em fichas no site escolhido. O doador passa por uma série de exames durante a triagem até o sêmen ser aprovado para que não apresente nenhum problema genético. O que ela terá à disposição são características físicas, tipo sanguíneo, profissão, origem étnica, religião e hobby entre outras. Após a escolha da amostra de sêmen com as características desejadas pela paciente, a clínica de reprodução humana responsável pelo tratamento realiza o pedido e armazenamento do sêmen proveniente desse banco. A paciente deve passar pelos processos de fertilização in vitro ou inseminação intrauterina, a depender da investigação feminina, para que o processo possa ter continuidade. Os bancos de sêmen internacionais oferecem uma quantidade maior de detalhes.

Para mais informações sobre o banco de sêmen acesse:
https://ipgo.com.br/banco-de-semen-internacional/

7) Qual a diferença entre Fertilização in Vitro e inseminação IntraUterina?

A diferença básica entre inseminação artificial e fertilização in vitro é que na inseminação a fecundação do óvulo acontece dentro do corpo da mulher e na fertilização in vitro dentro do laboratório.

Para pacientes mulheres com algum quadro de infertilidade, antecedentes de tratamentos anteriores sem sucesso ou idade avançada, a FIV costuma ser mais indicada. Nestes casos, o processo se inicia da mesma forma que a inseminação artificial, também com a estimulação dos ovários.

Quando os óvulos estão maduros, eles são coletados por meio de punção e levados ao laboratório, onde juntamente com o sêmen adquirido e preparado ocorre a fecundação

8) Como funciona a inseminação artificial?

É considerada uma técnica de baixa complexidade e consiste na colocação de espermatozoides móveis na cavidade do útero, no período da ovulação. Dessa forma, ocorre a estimulação dos óvulos da mulher com o uso de medicamentos. A partir daí é feito o monitoramento ecográfico para determinar o melhor momento de inserir o sêmen dentro do útero. O procedimento torna a viagem ‘mais curta’ para os espermatozoides e permite que somente aqueles com melhor qualidade cheguem à cavidade uterina e entrem na trompa para encontrar o óvulo que deverá ser fecundado. A taxa de nascidos vivos, após inseminação com sêmen de doador, é de aproximadamente 20% para pacientes abaixo de 35 anos diminui progressivamente conforme a idade da mulher aumenta. Nesse sentido, vale ressaltar que a idade da mulher, a reserva ovariana adequada e a presença de tubas uterinas normais são fatores importantes na indicação desse tratamento.

Para saber mais sobre Inseminação Artificial, acesse:
https://ipgo.com.br/inseminacao-intrauterina-iiu-inseminacao-artificial-grupo-ipgo/

9) Como é a Fertilização in vitro?

A fertilização in vitro (FIV) atualmente é a opção para a gravidez independente que oferece os melhores resultados sendo buscada por mulheres e homens solteiros que desejam ter filhos e também por casais homoafetivos. O procedimento consiste na fecundação do óvulo da mulher pelo sêmen de doador anônimo em laboratório e só depois de fecundado, o embrião é transferido para o útero. A partir disso, a gravidez ocorre da mesma forma que as demais. Lembramos que se chama fertilização in vitro porque a fecundação é feita em laboratório, ou seja, diferentemente do que ocorre no método natural, a formação do embrião (junção do gameta feminino, o óvulo, com o gameta masculino, o espermatozoide) acontece fora do útero da mulher.

Para saber mais sobre Fertilização In Vitro, acesse:
https://ipgo.com.br/reproducao-humana/fertilizacao-in-vitro-fiv/

10) E possível receber embriões doados?

Sem dúvida. Esta é uma possibilidade.  Normalmente   os embriões doados são provenientes de casais que já constituíram a sua família e Sem dúvida. Esta é uma possibilidade. Normalmente, os embriões doados são provenientes de casais que já constituíram família e não desejam descartar os embriões excedentes.  Embora o descarte de embriões seja permitido dentro dos princípios éticos e legais que regem a medicina reprodutiva, muitos casais preferem doar os embriões para uma outra mulher (casal). Eles preferem que estes embriões se desenvolvam no útero, nasçam e uma nova vida venha existir. Existem questionamentos em alguns grupos, que discutem se o embrião é uma “vida” ou não. Uma vez que possuem metabolismo próprio, consomem oxigênio e estão em permanente divisão celular (quando não está congelado). Cada clínica tem um jeito de lidar com esta definição de vida. Nós, do IPGO, incentivamos a doação de embriões, o que ajuda muitos casais a formarem suas famílias. As taxas de sucesso de embriodoação estão ao redor de 60%. Portanto, esta é uma alternativa interessante para a produção independente, principalmente para aquelas mulheres que tenham limitações na disponibilidade financeira.

11)  Para os HOMENS, como é o tratamento de PRODUÇÃO INDEPENDENTE?

Para os homens, o sonho da paternidade é um pouco mais complicado, mas, possível. É mais difícil primeiramente porque sempre deve ser por fertilização in vitro (FIV) utilizando óvulos doados. Além disso, a posterior gestação necessitará ser em útero de substituição.

O primeiro passo é que o casal selecione uma doadora de óvulos anônima. Nesse caso, a doação de óvulo segue as normas estabelecidas pela Resolução do Conselho Federal de Medicina, ou seja: a doação nunca terá caráter lucrativo ou comercial e os doadores não devem conhecer a identidade dos receptores e vice-versa. No caso da doação temporária de útero, o CFM estabelece que “as doadoras temporárias do útero devem pertencer à família do homem em questão num parentesco consanguíneo até o quarto grau (primeiro grau – mãe/ filha; segundo grau – irmã/ avó; terceiro grau – tia/sobrinha; quarto grau – prima), que ceda o seu útero para a gestação dos embriões. Em todos os casos respeitada a idade limite de até 50 anos. Também não pode haver caráter lucrativo nem comercial.

Assim, resumidamente, é realizado o procedimento de fertilização in vitro, no qual o óvulo doado anonimamente é fertilizado em laboratório, com os gametas masculinos coletados, depois do desenvolvimento inicial, os embriões são implantados no útero de substituição e, dessa forma, a gestação acontece.

A doadora de óvulos e a mulher que vai ceder o útero não podem ser a mesma pessoa. A doadora deve ser anônima ou, em casos excepcionais, pode ser parente próxima até quarto grau, enquanto o útero deve ser de alguma parente de até quarto grau.

A doadora de óvulos e a mulher que vai ceder o útero não podem ser a mesma pessoa. A doadora deve ser anônima ou em casos excepcionais pode ser de parentes próximos até 4º grau, enquanto o útero deve ser de alguma parente de até quarto grau.

IMPORTANTE LEMBRAR:
o espermograma é o exame inicial mais importante e o principal parâmetro para avaliar a fertilidade masculina, embora não seja o único, nem definitivo, pois, em condições ideais, os resultados podem ser variáveis, ora melhores, ora piores. Por isso, nem sempre um único exame garante a conclusão do resultado, sendo necessária, em alguns casos, a repetição por mais uma ou duas vezes, em intervalos de pelo menos 15 dias. O laboratório escolhido para este exame deve ser de excelência e seguir todas as recomendações internacionais de análise do sêmen. Caso contrário, o exame poderá ser incompleto e inconclusivo, e repercutirá negativamente na avaliação do homem. O sêmen é obtido por masturbação e o homem precisa estar com, no mínimo, dois e, no máximo, cinco dias de abstinência sexual. Períodos inferiores a um dia ou superiores a cinco não são recomendados.

#nãoesperacongela

Quanto mais cedo você congelar seus óvulos, melhor serão os resultados. 

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