Embolização da artéria uterina:
Este tratamento limita o crescimento dos miomas pela diminuição do fluxo sanguíneo para os miomas. A embolização da artéria uterina consiste na introdução de um cateter na artéria femoral direita e posterior embolização dos ramos ascendentes da artéria uterina. Este procedimento é indicado nas pacientes com anemia grave que recusam transfusão e quando a cirurgia é contraindicada. Embora seja bastante bem sucedido na redução do tamanho e dor dos miomas, a sua segurança para as mulheres que estão tentando conceber não foi estabelecida. Dor persistente isquêmica, febre pós-embolização, síndrome de pós-embolização grave, piometra, sepse, histerectomia e até mortes foram relatadas após o procedimento. Insuficiência ovariana pode ocorrer em 1% a 2% dos pacientes, embora gestações bem sucedidas também tenham sido relatadas após a embolização. Pelo risco de levar à falência ovariana, é vista com ressalva em pacientes que desejam gestação.
Histerectomia
Histerectomia é a cirurgia de retirada do útero. Pode ser feito por via vaginal, abdominal ou laparoscópica. É o único tratamento definitivo para miomas mas impede uma gravidez futura, já que o útero é removido. É bem indicada em pacientes sintomáticas sem melhora com tratamento clínico, desde que já tenham filhos e não desejem mais engravidar no futuro.
Este texto foi extraído do e-book “Miomas Uterinos e a Infertilidade”.
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