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Aborto e Infertilidade: Alergia ao bebê pode ser a causa

Alergia é um termo popularmente conhecido e a maioria das pessoas conhecem as doenças por ser emprovocadas por reações alérgicas. Entretanto o que muitos não sabem é que a “alergia” pode ser também a causa de muitos casos de abortos e infertilidade do casal.

As reações alérgicas acontecem quando um “corpo estranho” entra em contato com o organismo. O sistema imunológico entra em ação produzindo anticorpos que rapidamente se encarregam de destruir o invasor e proteger o indivíduo do ataque externo. Existem ainda as chamadas células NK ou Natural Killers que são verdadeiras “devoradoras” dos invasores do organismo. Este complexo de reações é, na verdade, um mecanismo de defesa natural, sem o qual o ser humano não sobreviveria, pois seria uma vítima fácil de qualquer vírus ou bactéria que se aproximasse. Porém, algumas vezes, a reação imunológica é tão rápida e tão exagerada que ao invés de proteger provoca problemas.

Quando se fala em gravidez, parece absurdo admitir que um bebezinho, tão desejado, tão querido, possa ser considerado como um “corpo estranho” ou um invasor dentro de sua própria mãe. Entretanto, considerando que metade deste bebê foi formada com o DNA do pai, fica bem mais fácil entender que, o feto é sim, um corpo estranho, cheio de proteínas estranhas, se desenvolvendo dentro de outro corpo que deseja, a princípio, expulsa-lo dali imediatamente.

Obviamente isso não acontece numa gravidez bem sucedida, pois uma enorme revolução hormonal e biológica diminui as reações imunes permitindo que o feto se instale e se desenvolva. Em outras palavras, pode-se dizer que numa gestação normal, o estado imunológico da mulher encontra-se razoavelmente comprometido para garantir que o feto permaneça no útero sem sofrer nenhuma agressão dos mecanismos naturais de defesa. Infelizmente, em algumas mulheres esse comprometimento imunológico não acontece e pode estar aí a causa de alguns abortos espontâneos ou de relatos simples de não conseguir engravidar. Há, inclusive, casos em que, nem mesmo a fertilização “in vitro” é bem sucedida, pois as reações imunológicas transformam o útero num ambiente hostil ao embrião, impedindo sua implantação.

Observando a dinâmica imunológica da gravidez normal e de gestações que apresentam falhas ou abortos, novas portas se abriram para a prevenção e tratamento das reações alérgicas causadoras de infertilidade. Estudos apresentados pela Reproductive Imunologye Associates – USA demonstraram que, após o diagnóstico e tratamento das causas imunológicas, houve aumento nas taxas de gestação para casais que receberam medicação adequada. Muitos casais que não engravidaram após várias tentativas com tratamentos convencionais obtiveram êxito após o tratamento imunológico. Há ainda relatos de mulheres que nunca apresentaram problemas para engravidar com o primeiro marido e, com a mudança de parceiro, passaram por experiências gestacionais traumáticas e abortos. Após análises dos antígenos HLA do casal, observou-se a incompatibilidade imunológica entre os pais. O HLA é uma proteína presente nas células humans e é também um dos responsáveis pela rejeição que ocorre nos casos de transplante de órgãos. No caso deste casal, essa incompatibilidade era a responsável pelos abortos repetidos. A gravidez só foi possível após tratamento específico.

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