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Fertilização in vitro para mulheres mais velhas

Não é novidade que mulheres acima dos 40 anos têm uma redução do potencial da fertilidade quando comparada com mulheres mais jovens e consequentemente tem também uma chance menor de sucesso nos tratamentos de fertilização. Mas, o ponto obscuro é qual é o limite de idade da mulher para o tratamento de FIV com os próprios óvulos? A partir de que idade é recomendável utilizar óvulos de doadoras?
A grande maioria dos insucessos nos tratamentos em mulheres acima desta idade é a qualidade dos óvulos que elas produzem, por formarem embriões de má qualidade que podem ser chamados de embriões incompetentes. Em outras palavras e com mais objetividade: os óvulos destas mulheres tendem a formar embriões com alterações cromossômicas (Saiba mais : www.ipgo.com.br/pgd) inadequados para a implantação. Ou, se isso acontecer, a paciente poderá ter abortos ou, em alguns casos, se a gestação se desenvolver, os bebês poderão ter alterações, como por exemplo, a Síndrome de Down. Entretanto, se conseguirmos um número maior de óvulos, poderemos ter uma chance maior de ter embriões de ótima qualidade (embriões competentes) e, consequentemente, um tratamento bem sucedido e filhos saudáveis. Mas muitos casos de baixa reserva ovariana (saiba mais aqui), a paciente produz poucos óvulos e na maioria das vezes, precisamos de um maior numero de estimulações – de 2 a 3.

Gráfico:

• O Gráfico abaixo mostra a taxa de nascimento em Fertilização In Vitro, de acordo com a idade da mulher.
• Demonstra o impacto da idade da mulher no sucesso dos tratamentos de Fertilização In Vitro.
• O gráfico para gestação natural (ver gráfico 2) demonstra a mesma perda do potencial reprodutivo com o passar dos anos.
• O gráfico ilustra que o declínio da fertilidade se inicia com maior intensidade aos 32 anos e este declínio é muito maior após os 38 anos.
• Após os 44 anos, a chance de gravidez é muito pequena, menor que 5%. Com óvulos de doadoras o índice de sucesso alcança 70%. Notem que aos 26 anos já é menor com os próprios óvulos quando comparadas com óvulos doados. A explicação e que nesta idade a indicação de FIV se baseia, na maioria das vezes, em problemas masculinos.
• Portanto: A idade dos óvulos é muito importante. A idade do útero não é importante.

• Individualizar e Customizar a estimulação ovariana é fundamental!

Para se definir o melhor protocolo para a estimulação ovariana é importante a compreensão do significado “Individualização e Customização “dos protocolos para a estimulação do ovário. Customizar significa alterar algo para que melhor se adeque os requisitos de alguém; personalizar. Assim o protocolo de estimulação ovariana deve der individualizado para cada paciente e customizado de acordo com o seu histórico e a situação que ela se encontre. Para que qualquer organismo atinja um estado ótimo de maturação (amadurecimento) deve primeiro passar por pleno crescimento e desenvolvimento. Um fruto colhido de uma árvore antes de ter desenvolvido totalmente ou uma fruta pouco desenvolvido ainda pode amadurecer (maduro) na prateleira e pode até parecer tão atraente como aquele que teve um desenvolvimento adequado, entretanto, não terá a mesma qualidade. Os mesmos princípios se aplicam para o desenvolvimento e maturação dos óvulos da mulher. Um desenvolvimento adequado, bem como o sincronismo preciso no início de maturação dos óvulos com os hormônios adequados é essencial para se conseguir um óvulo ideal, uma boa fertilização, um ótimo embrião e, finalmente, a gravidez. Na verdade, nos casos em que a maturação dos óvulos não é devidamente sincronizada, há um aumento do risco de aneuploidia (anormalidades cromossômicas estruturais e numéricas), levando ao comprometimento desempenho reprodutivo.
O potencial dos óvulos de uma mulher de sofrerem maturação ordenada, fertilização bem sucedida, e posterior progressão para “embriões de boa qualidade”, que são capazes de produzir um bebê saudável, é em grande parte, determinada geneticamente. No entanto, a expressão do potencial reprodutivo é influenciado por numerosas variáveis extrínsecas no ovário e endométrio durante a fase pré-ovulatória do ciclo, principalmente nos casos de mulheres baixas respondedoras e as mais maduras (mais velhas ), os ovários acompanham o envelhecimento, independente da aparência jovial de cada uma. Nesses casos, os protocolos de estimulação precisam ser personalizados para atender às necessidades individuais. Tudo o que podemos fazer é evitar comprometer o ambiente de ovário durante a estimulação ovariana e, assim, evitar mais prejuízo a qualidade do óvulo.

• Qualidade dos embriões

O IPGO individualiza e otimiza o protocolo de estimulação nas pacientes que serão submetidas à FIV porque entende que o ambiente hormonal em que o óvulo se desenvolve é fundamental para a qualidade dos mesmos e conseqüentemente a formação de um embrião saudável, principalmente em mulheres maduras (mais velhas) e más-respondedoras.

• Preparando-se para estimulação do ovário

Antes de definir o melhor protocolo para estimulação ovariana é essencial para tentar definir a Reserva ovariana (ou seja, o número de ovos que continuam disponíveis em seus ovários). Determinação da reserva ovariana ajudará a definir o protocolo de maior segurança para estimular óvulos em um número ideal para dar e de boa qualidade. A reserva do ovário pode ser melhor avaliado pela determinação de FSH e estradiol medição (E2) no terceiro dia do ciclo menstrual espontâneo, dosagem de hormônio anti-mulleriano (AMH) e ultrassom no 3º ao 5º dia do ciclo para contagem do número de folículos antrais. Depois do protocolo de estimulação ideal é selecionado, o próximo passo é escolher um momento adequado para o tratamento de fertilização in vitro. Para as mulheres que necessitam de ciclos repetidos (Banco e embriões), é recomendável que, pelo menos, um mês de intervalo entre os tratamentos (“descansando um ciclo”) para que os ovários se recuperem da estimulação anterior.

• Mini-FIV´s repetidas (Banco de embriões ou Armazenamento de embriões)

Uma alternativa para estas mulheres é o Mini-FIV idealizado pelos japoneses da Kato Ladies Clinic, aperfeiçoado pelo St. Luke’s Hospital in St. Louis e utilizado pelo IPGO.
A Mini-FIV é indicado para mulheres com baixa reserva ovariana que desejam usar seus próprios óvulos ao invés de óvulos de doadoras. Ao invés de altas doses hormonais para tentar recrutar um número maior de folículos ovulatórios, opta-se por modelos mais econômicos (protocolo de mínima estimulação ovariana – MEO), em que se obtém um número pequeno porém de melhor qualidade, além das vantagens de não ter os efeitos colaterais de hiperestimulação ovariana e com um custo financeiro muito menor.

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